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Air China voará duas vezes por semana para Havana com preços acima de US$ 1.300

A companhia aérea de bandeira chinesa oferece passagens de ida e volta de Havana a Pequim ao custo de US$ 1.350 dólares, enquanto o preço de um voo só de ida é de US$ 812.

Avión de Air China © Cubadebate
Avião da AirChina Foto © Cubadebate

Air China, a companhia aérea de bandeira do país asiático, voará para Havana duas vezes por semana, a partir do próximo dia 17 de maio, para preços que excedem US$ 1.300.

A companhia aérea chinesa oferece passagens de ida e volta de Havana a Pequim a um custo de US$ 1.350 dólares com bagagem de mão e mala de check-in gratuita, anunciou seu representante no país, Zhang Xin, para o portal oficial Cubadebate.

Enquanto isso, o O preço do voo só de ida é $ 812, também com bagagem de mão e mala de check-in gratuita, informou o responsável.

Como explicou Xin, o Voos diretos para Havana terão frequência inicial de duas vezes por semana, mas a Air China espera aumentar a sua frequência no futuro.

“No futuro, vamos nos concentrar em oferecer serviços melhores e mais convenientes para aumentar os voos e os serviços de frete”, disse ele.

A companhia aérea asiática começou a operar em Cuba em 2015, mas suspendeu voos durante a pandemia de COVID-19. A retoma das operações ocorre num contexto de grave depressão económica, e particularmente turística, na ilha.

O regime cubano não deixou de insistir em “despertar o interesse pelo destino cubano e contribuir para a recuperação da indústria turística do país”.

Elizabeth Vela, assessor de turismo em Cuba para a Ásia, disse que “trabalharão em estratégias conjuntas com agências de viagens chinesas e empresas cubanas para promover o turismo da China para a ilha”.

O responsável especificou que estão a ser desenhados “produtos turísticos adaptados às preferências do turismo chinês”, com a intenção de “fazer de Cuba o destino preferido dos turistas daquele país das Caraíbas”.

Um passo decisivo neste sentido por parte do governo cubano foi anunciado neste sábado, quando no encerramento da 42ª Feira Internacional de Turismo (FITCuba 2024) o ministro do setor, Juan Carlos Garcia Granda, anunciou o isenção de visto para cidadãos chineses com passaportes comuns.

“Ambas as partes concordam na necessidade de continuar a criar condições e um ambiente favorável para fortalecer as relações em múltiplos setores, incluindo o desenvolvimento do turismo”, afirmou García.

Porém, A consolidação dos laços de ambos os regimes na esfera do turismo não tem em conta os cidadãos cubanos, que continuam a ser obrigados a ter visto para viajar ao país asiático..

Cubanos precisam de visto para viajar para 149 países e têm acesso gratuito a apenas 28 destinos. O passaporte cubano ocupa o 134º lugar mundial, segundo Índice de passaporte VisaGuide.

Segundo estatísticas oficiais, Em 2019, a China ficou em 13º lugar entre os países que mais enviaram turistas estrangeiros a Cuba, com 44.873 chegadas.. Após o impasse imposto pela COVID, em 2023 apenas 18.003 viajantes chineses visitaram a ilha.

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