Em péssimas condições, amarrado por falta de remédios e submetido a eletrochoque Os pacientes do Hospital Psiquiátrico René Vallejo Ortiz de Camagüey sobrevivem, segundo denúncia nas redes sociais.
O portal de notícias Cubanet publicou uma galeria de imagens no Facebook mostrando as péssimas condições do centro médico e como ali vivem os doentes, amarrados a cadeiras e macas.
“É assim que atendem os pacientes do Hospital Psiquiátrico René Vallejo Ortiz de Camagüey. Devido à escassez de medicamentos para sedá-los, estão solicitando eletrochoque muitos pacientes e mantê-los amarrados", destaca a publicação.
Segundo esse médium, os doentes dormem em camas sem colchões e andam pelos corredores desleixados, sujos e descalços.
Da mesma forma, afirma que os banheiros não possuem condições básicas de higiene e mostra fotografias de vasos sanitários e corredores e pias sujos, sem os requisitos mínimos que uma unidade de saúde exige.
A realidade mostrada por Cubanet contrasta com a versão oficial do Hospital.
Há apenas duas semanas, no dia 20 de abril, o hospital René Vallejo Ortiz comemorou seu 52º aniversário e o imprensa do regime Afirmou que se trata de “uma instituição pioneira na atenção à saúde mental em Cuba, marcando mais de meio século de compromisso com o bem-estar psicológico dos seus pacientes”.
Frank Estenoz Pérez, diretor do centro, explicou que possuem 280 leitos e onde “o grupo se esforça para adaptar seus serviços às necessidades individuais”.
No ano passado surgiram diversas reclamações sobre más condições de hospitalização e maus tratos aos pacientes com transtornos mentais em hospitais como o Amalia Simoni, também em Camagüey.
Precisamente naquele centro, os pacientes eram maltratados pelos funcionários que os cuidavam, como revela um vídeo chocante publicado pelo Observatório Cubano dos Direitos Humanos (OCDH).
Em fevereiro de 2023, a morte de pelo menos 13 pacientes do Hospital Psiquiátrico de Holguín com sintomas de desnutrição, anemia e broncopneumonia.
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