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Regime afirma que quatro milhões de cubanos desfilaram no Primeiro de Maio

Em Havana, 200 mil pessoas teriam desfilado, segundo o governo.

Primeiro de Maio em Las Tunas Foto © Frank Gonzalez/X

O regime cubano afirmou esta quarta-feira que “mais de quatro milhões” de pessoas desfilaram nas praças do país neste Primeiro de Maio.

O número surpreendente e optimista surpreendeu muitos, que questionam as estatísticas utilizadas pelo regime para se sustentar no meio da grave crise económica, política e social que o país atravessa.

“Sim, hoje amanhece Cuba, feita de um “mar” de gente nas avenidas, vilas e praças onde se celebra a festa do proletariado, que é também uma forma de defender a razão”, publicou o jornal oficial. vovó.

O artigo, porém, não explica como obteve a alta estatística.

Esta manhã o presidência de cuba ele disse em Tribuna Antiimperialista, onde aconteceu o e maior evento nacional, desfilaram 200 mil pessoas.

A maioria dos participantes eram membros de empresas estatais e estudantes.

O governo vangloriou-se de um forte apoio popular no meio da grave crise alimentar, sanitária e habitacional que afecta a maioria da população.

Com intermináveis apagões, escassez de alimentos e produtos essenciais e o colapso de serviços básicos como a Saúde e a Educação, o regime continua a investir em marchas massivas que servem para apoiar o governo.

Na ilha, as manifestações espontâneas da população continuam a ser reprimidas. Recentemente, o regime condenou a 15 anos de prisão manifestantes pacíficos de Nuevitas que saíram às ruas em 2022 para exigir que ligassem a energia.

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