O presidente do governo da Espanha, Pedro Sanches, anunciou esta segunda-feira a sua decisão de continuar a liderar o país.
"Eu decidi continuar, com mais força, se possível. Não é um ponto e seguido. É um ponto à parte. Trabalharei mais à frente da presidência", disse Sánchez.
Na semana passada, em carta aberta aos cidadãos, Sánchez anunciou sua aposentadoria temporária da vida pública para refletir sobre seu futuro político e tomar a decisão de renunciar ou não.
Este é um gesto sem precedentes na política espanhola moderna. Sánchez enfrenta uma crise de liderança e tem aproveitado esse cenário para chamar a atenção e pedir mudanças sem especificar qual será o rumo de sua nova etapa política.
O político garante que a sua família, nomeadamente a sua esposa, sofre assédio por parte dos meios de comunicação e dos opositores desde que assumiu o cargo.
Begoña Gómez, esposa de Sánchez, recebeu acusações de corrupção e tráfico de influência.
A decisão de Pedro Sánchez não surpreendeu muitos espanhóis que afirmam que esta pausa dos últimos dias foi uma estratégia política para desviar a atenção de certas questões que afectam a sua gestão.
“Vamos mostrar como se defende a democracia”, foram as palavras finais do presidente, após anunciar que não irá demitir-se.
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