APP GRATIS

Uma das usinas flutuantes ancoradas no porto cubano parte para a Guiana

Uma das centrais flutuantes turcas que aliviam o défice energético em Cuba partiu para a Guiana e de Havana.

Central flotante (patana). Imagen de referencia. © Unión Nacional Eléctrica (UNE)
Planta flutuante (patana). Imagem de referência. Foto © União Elétrica Nacional (UNE)

Uma das seis pernas Karadeniz HoldingA , empresa turca que ajuda a mitigar o défice eléctrico em Cuba, partiu esta quarta-feira da Baía de Havana para a Guiana, país que enfrenta uma grave crise energética.

A barcaça deverá chegar ao país sul-americano dentro de duas semanas, acrescentando cerca de 36 MW de eletricidade à rede nacional, informou a mídia digital. O Observador de São Cristóvão-Nevis.

Funcionários do Ministério das Obras Públicas A Guiana informou que será integrada no Sistema Interligado Demerara Berbice (DBIS) durante 24 meses, “oferecendo o alívio tão necessário”.

O Ministro da Guiana, Deodat Indar, destacou que o problema dos apagões é temporário, ao mesmo tempo que sublinhou que existe um plano para o resolver.

Com a chegada da patana, será “perante a escassez de capacidade de produção, para que possamos servir de ponte até que o gás chegue à energia com 300 megawatts. Indar.

Um carregador pesado da Libéria, usado para transportar navios de grande porte como patanas, estava em Havana desde março passado, informou o site. Diário Cubano.

Jorge Piñón, diretor do Programa Energético para a América Latina e o Caribe da Universidade do Texas, explicou aos referidos meios de comunicação que este veículo naval estava ancorado na enseada de Atares, próximo às usinas flutuantes de geração turcas.

A partida deste idiota turco em direção à Guiana agrava ainda mais o situação tensa de déficit de geração em Cuba, o que causa inquietação entre a população.

Apenas cinco dos oito navios Karadeniz que operavam na Ilha continuam em operação, após a chegada do primeiro em 2019.

No porto de Mariel ainda estão localizadas duas usinas flutuantes (a Baris Bay, que produz 40 MW, e a Ela Sultan, que fornece 65 MW), que abastecem as empresas da Zona Especial de Desenvolvimento de Mariel.

De acordo com Diário Cubano Outros três operam em Havana: o Belgin Sultán (15MW) e o Suheyla Sultán (240MW) estão conectados à subestação Melones/Tallapiedra, na Baía de Havana, enquanto um terceiro, ancorado na enseada de Guanabacoa, falta confirmação, pode ser o aquele que foi transferido para a Guiana.

Por fim, o Erin Sultan, com 130MW de capacidade de geração, fica na baía de Santiago de Cuba.

A fragilidade do Sistema Eletroenergético Nacional (SEN) e a dependência da geração em terras turcas ficaram evidentes no início do ano, quando a região leste da ilha ficou na escuridão.

A crise foi causada pelo encerramento da central flutuante turca que está atracada na Baía de Santiago e sincronizada com o SEN.

Segundo a explicação do Sindicato Elétrico Cubano, o apagão massivo deveu-se a uma “falha interna” da central. No entanto, o jornal Trabajadores indicou que a paralisação da central flutuante se deveu à falta de combustível.

O que você acha?

COMENTAR

Arquivado em:


Você tem algo a relatar?
Escreva para CiberCuba:

editores@cibercuba.com

+1 786 3965 689