APP GRATIS

Mortes por coronavírus na Itália caem para o nível mais baixo das últimas duas semanas

“Não devemos baixar a guarda”, alertou Angelo Borrelli, chefe do serviço de proteção civil.

Hospital italiano (Imagen referencial) © Reuters
Hospital italiano (imagem de referência) Foto ©Reuters

Este artigo é de 4 anos atrás

O número de mortes por coronavírus em Itália caiu este domingo para o nível mais baixo das últimas duas semanas, anunciaram as autoridades de saúde.

Nas últimas 24 horas No país europeu, foram notificadas 525 mortes, o menor número desde as 427 mortes registadas em 19 de março.

Este valor representa também uma diminuição de 23% em relação aos 681 óbitos ocorridos este sábado.

“A curva começou a diminuir e o número de mortes começou a diminuir”, afirmou o diretor do Instituto Nacional de Saúde da ISS de Itália, Silvio Brusaferro, em conferência de imprensa.

“Se estes dados se confirmarem (nos próximos dias), teremos que começar a pensar na Fase 2”, frisou.

Outros dados deste dia também parecem suscitar otimismo. O número de pacientes não críticos com coronavírus internados caiu de 29.010 relatados no sábado para 28.949 no domingo.

Por outro lado, o número de pacientes em estado crítico diminuiu de 3.994 para 3.977 no mesmo período. Refira-se que este valor também caiu de sexta para sábado.

No entanto, os especialistas recomendam não confiar nisso. Embora a tendência decrescente continue, o coronavírus continua a matar centenas de pessoas todos os dias. Tudo indica que Itália, com 15.887 vítimas até este domingo, já não pode ser deslocado do primeiro lugar na lista dos países mais afetados na Europa.

Além disso, os especialistas acreditam que se o número de mortes está a diminuir é certamente porque a maioria das pessoas está isolada nas suas casas. Por isso, insistem em ser cautelosos acima de tudo.

“Não devemos baixar a guarda”, alertou Angelo Borrelli, chefe do serviço de proteção civil.

VOLTAR A TRABALHAR AGORA?

De acordo com informações de Canal Notícias Ásia, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, quer garantir dezenas de milhares de kits de exames de sangue, para determinar quantos as pessoas superaram a doença e desenvolveram anticorpos para ela.

A ideia é que esses indivíduos sejam autorizados a sair do isolamento e voltar ao trabalho.

Mas o país não possui nenhum kit certificado até o momento. A ciência também não confirmou se quem tem esses anticorpos não pode mais continuar transmitindo a doença ou se ainda tem essa possibilidade.

O que se passa é que alguns políticos pressionam cada vez mais um regresso gradual à actividade comercial, tentando evitar um grande colapso económico que atingiria toda a população.

Giuseppe Conte, por sua vez, garantiu que embora o confinamento no país permaneça, o seu governo começou a trabalhar com cientistas para determinar como enviar de volta ao trabalho os cidadãos já recuperados.

O que você acha?

COMENTAR

Arquivado em:


Você tem algo a relatar?
Escreva para CiberCuba:

editores@cibercuba.com

+1 786 3965 689