
Vídeos relacionados:
Quatro mulheres foram detidas nas primeiras horas da madrugada na localidade Oscar Lucero, município Palma Soriano, província de Santiago de Cuba, após serem surpreendidas enquanto transportavam em uma carreta produtos alimentícios subtraídos da bodega “La Concepción”.
Os alimentos estavam destinados a pessoas afetadas pelo passar do furacão Melissa.
De acordo com as informações publicadas pelo perfil oficialista “Héroes del Moncada”, entre as presas estavam a administradora do estabelecimento e uma de suas funcionárias, supostamente sua filha.
Segundo a mesma fonte, foram interceptados por oficiais da Polícia Nacional Revolucionária (PNR) enquanto tentavam desviar os produtos, que posteriormente foram recuperados e devolvidos ao armazém para redistribuição.
A denúncia nas redes sociais gerou centenas de reações de usuários que exigiram sanções exemplares e criticaram a má gestão das doações.
A maioria dos comentários expressou rejeição ao roubo, ressaltando que a situação econômica do país e a vulnerabilidade das vítimas tornam esse tipo de crime especialmente grave.
“Isso é para o povo, a lei fará justiça”; “Não se importam com a dor alheia. Guerra contra o delito”; “Isso acontece por não entregá-la ao povo com urgência, o que estava fazendo essa mercadoria no armazém?”; “Tudo isso deveria ser entregue e distribuído, não guardado”, foram alguns comentários.
“Não merecem que os troquem de trabalho, devem pagar seu erro na prisão”; “Isto é uma epidemia generalizada, tomara que em todos os municípios façam o mesmo”, opinaram outros dois comentaristas.
Numerosos internautas concordaram que a prática de desviar produtos doados não é um fato isolado.
Foi denunciado que os módulos entregues aos afetados chegavam incompletos ou com notórias diferenças entre os consumidores, e que os responsáveis costumam permanecer impunes ou serem realocados em outras unidades.
Entre as exigências mais frequentes estão a aplicação de sanções penais, a eliminação do uso das armazéns como pontos de distribuição, a vigilância direta sobre as cargas e a implementação de mecanismos de controle comunitário.
Frases como “com a comida do povo não se brinca”, “todo o peso da lei” e “que não fique impune” foram repetidas de forma recorrente nos comentários.
A publicação original foi acompanhada por fotografias da operação policial e dos produtos recuperados.
Embora os nomes das detidas e as medidas adotadas até o momento ainda não tenham sido oficialmente divulgados, o caso continua a gerar atenção pública.
Este incidente se soma a múltiplas denúncias de cidadãos sobre a má gestão e desvio de recursos doados em contextos de emergência, alimentando uma crescente desconfiança em relação aos mecanismos institucionais de distribuição e controle.
Arquivado em: