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Familias denunciaram que o ar condicionado de um cubículo da terapia intermediária do hospital pediátrico de Camagüey está carregado de poeira e, longe de aliviar os pacientes, provoca resfriados e complicações respiratórias em crianças internadas por outras doenças.
A alerta foi divulgada pelo jornalista independente José Luis Tan Estrada em uma publicação nas redes sociais.
De acordo com o relatório, o sistema de ventilação não recebe manutenção, resultando na circulação de ar com acúmulo de sujeira no espaço do cubículo 1 da terapia intermediária, onde estão localizadas as camas 1 e 2.
Madres e pais afirmam que as crianças, já em condição delicada, ficam expostas a um risco evitável que poderia agravar seu quadro clínico.
“Meu filho esteve lá há algumas semanas. Além de resolver o problema pelo qual entrou, saímos com um resfriado por causa da poeira acumulada no ar”, relatou um dos familiares consultados, em um depoimento que ilustra a persistência do problema.
A situação não é nova e se acrescenta a deficiências já apontadas no setor hospitalar da província pelo próprio Tan Estrada, que tem exposto faltas de equipamentos, falta de higiene e atendimento adequado, que aumentam a vulnerabilidade dos pacientes pediátricos.
O Hospital Oncológico de Camagüey também enfrenta uma grave crise sanitária devido a uma infestação de baratas. Esta infestação afeta praticamente todas as instalações do hospital, colocando em risco pacientes, acompanhantes e trabalhadores da saúde, especialmente aqueles com sistemas imunológicos comprometidos.
A presença de pragas e condições insalubres nos hospitais compromete a segurança dos tratamentos e a recuperação dos pacientes.
Os riscos incluem a exposição a doenças infecciosas como estafilococos e estreptococos, além de um potencial impacto negativo na saúde de pacientes imunodeprimidos.
Perguntas frequentes sobre a crise sanitária nos hospitais de Camagüey
Qual é o principal problema de saúde no Hospital Pediátrico de Camagüey?
O principal problema de saúde no Hospital Pediátrico de Camagüey é a falta de manutenção do sistema de ventilação, o que provoca que o ar esteja carregado de poeira. Isso resultou em complicações respiratórias para as crianças internadas, conforme denunciam os familiares. Além disso, as condições insalubres se estendem a outras áreas do hospital, com presença de baratas e urina estagnada.
Que outros problemas de insalubridade foram relatados nos hospitais de Camagüey?
Além do ar contaminado, foram reportadas infestações de baratas no Hospital Oncológico de Camagüey, bem como condições insalubres nos banheiros do Hospital Provincial Manuel Ascunce Domenech. Esses problemas incluem vasos sanitários destruídos, paredes com umidade e odor desagradável constante, o que gera um risco de infecções graves.
Quais são as consequências dessas condições para a saúde dos pacientes?
As condições insalubres nos hospitais de Camagüey aumentam o risco de infecções como estafilococos e estreptococos, especialmente perigosas para pacientes imunocomprometidos. Os menores internados por outras doenças podem sofrer complicações respiratórias, e as pragas e a falta de higiene comprometem a segurança dos tratamentos e a recuperação dos pacientes.
Quais medidas foram adotadas para resolver esses problemas nos hospitais de Camagüey?
Até o momento, não foram informadas medidas oficiais concretas para resolver os problemas de saúde nos hospitais de Camagüey. As denúncias têm sido constantes por parte de familiares e jornalistas independentes, mas a falta de uma resposta efetiva por parte das autoridades mantém a situação de risco para os pacientes.
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