La Cintumbare afirma ser "a deportada mais feliz" em Cuba

A influencer cubana Cinthya Medrano, "La Cintumbare", foi deportada para Cuba após não comparecer diante de um juiz de imigração nos EUA. Ela garante estar feliz e cheia de planos.


A influencer Cinthya Medrano García, conhecida nas redes sociais como "La Cintumbare", está agitando as redes com novas declarações sobre como se sente com sua nova vida na ilha. Ela afirma ser "a deportada mais feliz" em Cuba.

"A notícia do momento é que deportaram La Cintumbare para Cuba. E o que?", expressou em um vídeo. Em suas declarações, afirmou estar cheia de dinheiro e com muitos planos.

"No aconteceu nada. Estou em Cuba cheia de dólares, montada, toda linda e toda esperta. Não passou nada, La Cintumbare é a deportada mais feliz", declarou a polêmica influenciadora.

Deportada por não comparecer diante do juiz de imigração

O Serviço de Imigração e Controle de Fronteiras dos Estados Unidos (ICE, na sigla em inglês) detalhou que Medrano García foi deportada devido a sua ausência na audiência com o juiz de imigração em 18 de outubro de 2023. Essa falta resultou em uma ordem de deportação à revelia.

A jovem de 28 anos, antes de ser deportada para Cuba no primeiro voo de repatriados da atual administração de Donald Trump, passou várias semanas sob custódia das autoridades migratórias americanas.

A ICE explicou que Medrano García entrou nos Estados Unidos em 6 de junho de 2022, através de Lukeville, Arizona. Foi detida pela Patrulha Fronteiriça e liberada em 8 de junho, sob uma ordem de reconhecimento com requisitos de apresentação periódica.

No entanto, ao não se apresentar perante o juiz em outubro de 2023, foi emitida a ordem de deportação à revelia. Em agosto de 2024, a influencer tentou reabrir seu caso, mas seu pedido foi negado.

El 11 de janeiro de 2025, uma Patrulha Fronteiriça em Rocksprings, Texas, a interceptou e confirmou seu status migratório irregular. Ela foi presa e transferida para o Centro de Processamento de Imigração do Condado de Karnes no dia 13 de janeiro. Lá, permaneceu sob custódia até sua deportação no primeiro voo para Cuba.

Polêmica nas redes e futuro incerto

La Cintumbare é uma figura polêmica devido a suas declarações controversas, nas quais afirmava não ter intenção de trabalhar nos Estados Unidos e viver de ajudas governamentais.

Sua atitude gerou críticas contundentes e disputas na mídia. Recebeu uma ação judicial da cantora cubana Dianelys Alfonso Cartaya, "La Diosa", por insultos e ataques pessoais.

Desde seu retorno a Cuba, tem continuado a documentar sua vida na ilha e a compartilhar suas impressões sobre esta nova fase. Ele afirma que em breve vai percorrer a Europa porque quer "brilhar pelo mundo todo".

Perguntas frequentes sobre a deportação de La Cintumbare para Cuba

Por que La Cintumbare foi deportada para Cuba?

La Cintumbare foi deportada para Cuba porque não se apresentou ao juiz de imigração em 18 de outubro de 2023, o que resultou em uma ordem de deportação à revelia. Apesar de tentar reabrir seu caso em agosto de 2024, seu pedido foi negado, e finalmente foi deportada em janeiro de 2025.

Como é a vida de La Cintumbare após sua deportação para Cuba?

Tras sua deportação, La Cintumbare afirma ser "a deportada mais feliz" em Cuba. Ela compartilhou nas redes sociais sua vida na ilha, mostrando momentos com seu filho e participando de atividades cotidianas. Apesar das críticas, ela se mostra otimista e decidida a seguir em frente.

Quais foram as controvérsias de La Cintumbare nos Estados Unidos?

La Cintumbare foi uma figura polêmica nas redes sociais devido às suas declarações controversas, como afirmar que não tinha intenção de trabalhar nos Estados Unidos e que preferia viver de ajudas governamentais. Além disso, enfrentou uma ação por difamação por parte da cantora cubana "La Diosa" e foi criticada por sua atitude desafiadora em relação às autoridades americanas.

Que ações tomou La Cintumbare para evitar sua deportação?

La Cintumbare tentou reabrir seu caso migratório em agosto de 2024, mas sua solicitação foi negada. Durante sua detenção, pediu publicamente ao presidente cubano Miguel Díaz-Canel que intervenisse para evitar sua deportação, embora essas ações não tenham sido bem-sucedidas.

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