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Apenas 48 horas após sua sincronização ao Sistema Electroenergético Nacional (SEN), a termoelétrica Antonio Guiteras teve que limitar sua potência devido a novas dificuldades na caldeira.
Na rede social Facebook, o jornalista José Miguel Solís informou que a planta tinha alcançado 250 MW no sábado à noite, mas neste domingo teve que reduzir sua geração.
Segundo o engenheiro Jorge Gómez Sánchez, subdiretor de produção da planta, conseguiu-se resolver um ponto crítico na caldeira, um processo complexo e arriscado que requer grande habilidade.
Como medida preventiva, a unidade será mantida em 225 MW, enquanto uma reinspeção será realizada pela manhã para determinar se é possível aumentar a potência.
As constantes afecções na Guiteras, uma das principais fontes de geração elétrica em Cuba, refletem a fragilidade do sistema energético nacional e a necessidade urgente de soluções estruturais.
Isto ocorre em um dia em que o serviço elétrico começou a ser afetado às 6h36, e prevê-se uma afetação de 1372 MW para o horário de pico, segundo a União Elétrica (UNE).
Além da limitação da Guiteras, outros seis blocos estão fora de serviço devido a avarias ou manutenção. Enquanto isso, 56 centrais de geração estão fora de serviço por falta de combustível, com 350 MW afetados.
A La Guiteras se sincronizou na sexta-feira ao SEN às 9h06, após vários dias de reparos e testes, depois de se desconectar no último domingo, 4 de fevereiro.
Os posicionamentos contraditórios das autoridades sobre as causas da interrupção do serviço e o estado das reparações geraram desconfiança e preocupação na população.
Inicialmente, a UNE informou que a Guiteras tinha saído de serviço sem uma causa identificada, e depois alterou sua versão, indicando que o motivo foram "falhas na alimentação elétrica de uma subestação próxima".
Enquanto isso, a população continua a sofrer longas quedas de energia e ouvindo previsões de recuperação que apenas reforçam a percepção de uma gestão errática e pouco transparente.
Perguntas frequentes sobre a termoelétrica Antonio Guiteras e a crise energética em Cuba
Por que a termoelétrica Antonio Guiteras teve que limitar sua potência novamente?
A termelétrica Antonio Guiteras limitou sua potência devido a novas dificuldades na caldeira. Isso reflete os problemas estruturais da planta, que enfrentou repetidas falhas e manutenções nos últimos meses. A situação é um reflexo da fragilidade do sistema elétrico cubano, agravada pela falta de combustível e pela obsolescência de sua infraestrutura.
Qual é o impacto das constantes falhas da Guiteras no sistema elétrico cubano?
As constantes falhas da Guiteras têm contribuído para apagões prolongados e um déficit energético significativo em Cuba. Isso se deve ao fato de que a planta é uma das principais fontes de geração de eletricidade no país. As avarias recorrentes evidenciaram a necessidade urgente de soluções estruturais e uma gestão mais transparente e eficiente no setor energético.
Como a situação energética afetou a população cubana?
A população cubana tem enfrentado apagões prolongados e frequentes devido à crise energética. Isso gerou descontentamento e desconfiança nas autoridades, que emitiram comunicados contraditórios sobre o estado do sistema elétrico e as causas das falhas. A falta de transparência e soluções eficazes teve como efeito agravar a percepção de uma gestão errática.
Que medidas estão sendo tomadas para abordar os problemas na termoelétrica Antonio Guiteras?
Foram realizadas reparações e manutenções para solucionar as falhas na Guiteras, como o vazamento de gases na caldeira. No entanto, esses esforços têm sido insuficientes para garantir sua operabilidade a longo prazo. A situação requer investimentos significativos e um enfoque estrutural para resolver as fraquezas inerentes do sistema elétrico cubano.
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