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Uma mãe cubana foi detida na Flórida por ameaçar levar sua filha de oito meses do lar de acolhimento onde ela se encontra e por ameaçar queimar a casa caso não a entregassem.
Hany Matozes More, de 38 anos, foi presa na quinta-feira por fazer ameaças escritas ou eletrônicas de matar, causar lesões corporais ou realizar um tiroteio em massa ou um ato de terrorismo.
A família adotiva da menina vive em Boynton Beach, no condado de Palm Beach, e denunciou vários incidentes, incluindo o envio de uma mensagem de áudio pelo WhatsApp com as ameaças.
A mãe adotiva da menor relatou que na véspera de Ano Novo, More foi à creche e ela informou que não podia estar lá, ao que a cubana afirmou que só queria ver a filha.
Segundo o Escritório do Xerife do Condado de Palm Beach (PBSO), no dia 23 de janeiro, a mulher tentou retirar a menor da creche, mas foi detida. Em seguida, publicou um vídeo em sua conta no Instagram, questionando as autoridades por terem lhe retirado a custódia de seu bebê.
O relatório da prisão, ao qual teve acesso CBS, detalha que uma semana depois a mãe adotiva descobriu um buraco na cerca da creche e um dispositivo de rastreamento escondido em um brinquedo que More havia dado à menina.
No dia seguinte, ela foi à creche com um maçarico de butano e um extintor de incêndio e se aproximou da mãe adotiva, mas um guarda de segurança interveio e ela se afastou. Perto da creche, foram encontradas duas mochilas com material inflamável, junto com o cartão de identificação da cubana.
Desde o ano passado, Hany Matozes More está tentando recuperar sua filha, chamada Cataleya de la Caridad.
A mulher compartilhou inúmeras mensagens em suas redes sociais nas quais afirma ser vítima de uma injustiça.
Em agosto passado, Hany Matozes More foi presa por cometer um ato de vandalismo em uma propriedade enquanto segurava seu bebê, que na época tinha apenas dois meses de idade. Ela foi acusada de abuso e negligência infantil, danos criminosos e resistência à arresto.
A polícia disse que ela chegou a uma casa depois das 23h30 e começou a bater na porta com um objeto pesado.
O relatório de prisão detalha que "agitava violentamente" o bebê que estava sob suas axilas, que a cabecinha se movia "rapidamente" de um lado para o outro, o que "poderia ter causado um grande dano".
"Manteve o bebê em um agarre similar a uma chave de cabeça, o que fez com que todo o peso do corpo do bebê recaísse sobre sua cabeça e pescoço", precisou a Polícia, segundo Local 10.
A mulher causou danos a uma motocicleta, a um carro e à casa da vítima, sempre com o bebê nos braços.
"Quando os agentes chegaram ao local, a acusada ainda estava segurando o bebê de maneira descuidada, quase deixando-o cair em várias ocasiões. O bebê chorava histérica e parecia aterrorizado", apontou o documento.
Felizmente, a menina não sofreu lesões graves.
Matozes More foi detida e foi imposta uma fiança de $8.000.
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