Um grave acidente de trânsito ocorreu na noite de hoje na rodovia de Santiago de Cuba, perto da Carretera del Caney e da loja Cubalse, uma interseção conhecida por sua perigosidade devido à escassa iluminação e à alta frequência de acidentes.
Segundo testemunhas -citadas pelo jornalista independente Yosmany Mayeta- um homem entre 60 e 70 anos, que dirigia um veículo vermelho, invadiu a faixa contrária e colidiu contra um triciclo, causando o capotamento do veículo leve.
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Afortunadamente, não foram relatados feridos graves, embora alguns testemunhas afirmem que o condutor do triciclo foi levado para o Hospital Clínico Quirúrgico Juan Bruno Zayas para receber atendimento médico.
Outra pessoa que passou pelo local e gravou a cena relatou que o acidente ocorreu porque o automóvel teve uma falha na direção, o que levou ao impacto.
O ocorrido gerou preocupação entre os residentes da área, que expressaram sua inquietação pela falta de iluminação e pelas condições perigosas dessa via.
“As ruas com uma escuridão terrível, os carros em Cuba que muitas vezes nem têm luz. Meu Deus, que tragédia! Até quando vai ser assim?”; “Muito cuidado com essa interseção, é muito perigosa e já houve muitas mortes. Rápida recuperação para o senhor"; “Mas que iluminem aquilo ali, não percebem que é uma interseção perigosa? Ai, meu Deus! Mas o que está acontecendo?”, foram alguns comentários.
Um internauta fez referência à morte de um jovem de 21 anos de Altamira em um acidente "na estrada do Caney", mas não está claro se se trata do mesmo sinistro.
Também houve referência a outro acidente ocorrido recentemente, em que um idoso foi parcialmente atropelado por um motociclista.
Até o fechamento desta nota, não há outros detalhes sobre o acidente na Autopista de Santiago de Cuba.
Segundo dados da Comissão Nacional de Segurança Viária, no ano passado houve 7.507 acidentes de trânsito, 12% menos do que os registrados em 2023 (8.556).
Além disso, as mortes diminuíram em 13% (634) e os feridos foram 6.613, uma redução de 4% em relação aos sinistros ocorridos no ano anterior.
As autoridades insistem que as principais causas são as infrações dos motoristas, seguidas pelo mau estado das vias devido à falta de manutenção e à antiguidade da frota de veículos, que tem uma média entre 40 e 70 anos.
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