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A Polícia Nacional Revolucionária (PNR) deteve em Santa Clara um caminhão carregado com mercadoria sem documentação legal, apreendendo um total de 404 sacos de arroz, além de outros produtos e dinheiro.
No nesse apreensão, os agentes encontraram 404 sacos de arroz, 132 sacos de abóbora e 187.000 CUP em dinheiro, sem que os envolvidos pudessem apresentar contratos ou documentos que justificassem a origem dos produtos, reportou no Facebook o jornalista Henry Omar Pérez.
Pérez ressaltou que, além disso, foi detectado que a documentação apresentada era falsa.
No entanto, o jornalista não informou se o veículo era privado ou estatal. Embora, pelas suas dimensões, seja fácil supor que pertença a uma entidade do governo, também não precisou a origem das mercadorias.
A operação resultou na detenção de três indivíduos, que enfrentam acusações por atividade econômica ilícita.
As investigações revelaram que o motorista do caminhão havia combinado um pagamento de 350.000 CUP pelo transporte da carga, evidenciando a magnitude desta rede de tráfico ilegal de alimentos.
Este é o segundo caminhão interceptado em Santa Clara com mercadoria de origem semelhante.
Em uma apreensão anterior, a PNR confiscou 150 sacos de arroz, elevando o total apreendido para 554 sacos, os quais supostamente foram entregues às autoridades governamentais para distribuição.
Este fato, que as autoridades apresentam como um compromisso com o combate à corrupção e ao desvio de recursos, é também uma evidência da profunda crise econômica que o país enfrenta, assim como do descontrole que existe por parte dos funcionários do regime.
Em dezembro, um caminhão particular que transportava 88 sacos de arroz criollo foi detido no quilômetro 141 da Autopista Nacional, próximo a Jagüey Grande, Matanzas.
De acordo com o perfil oficial de Facebook “Con Todos La Victoria”, a carga carecia de documentação legal que comprovasse sua origem ou posse, e não contava com autorização da Agricultura ou licença de Trabalhador por Conta Própria (TCP).
Esse mesmo mês, como parte da cruzada do regime cubano contra as ilegalidades, em uma tentativa do governante Miguel Díaz-Canel de transmitir uma imagem de ação frente ao delito, as autoridades detiveram dois caminhões carregados com 15 toneladas de arroz em Cienfuegos.
O perfil oficialista de Facebook “Las Cosas de Fernanda” informou que, como parte do exercício de enfrentamento às ilegalidades no município Aguada de Pasajeros, as autoridades interceptaram dois caminhões que transportavam um total de 322 sacos de arroz, equivalentes a 15 toneladas.
Perguntas frequentes sobre o confisco de arroz e a luta contra a corrupção em Cuba
Por que um caminhão com 404 sacos de arroz foi apreendido em Santa Clara?
O caminhão foi apreendido porque transportava mercadoria sem documentação legal, incluindo 404 sacos de arroz, o que é considerado parte de uma rede de tráfico ilegal de alimentos em Cuba. Esse tipo de operação é uma medida do governo cubano para combater a corrupção e o desvio de recursos.
Quais são as consequências dos apreensões de alimentos em Cuba?
Os confiscos agravam a crise de escassez de alimentos em Cuba, uma vez que um grande volume de produtos é retirado do mercado, o que limita ainda mais o acesso da população a alimentos básicos. Além disso, essas medidas geram descontentamento social e são vistas como ineficazes para resolver os problemas subjacentes do sistema econômico cubano.
Qual a importância do arroz na dieta cubana?
O arroz é um alimento básico e essencial na dieta diária dos cubanos, sendo um dos principais componentes das refeições no país. A escassez de arroz afeta gravemente a população, obrigando muitas pessoas a recorrer ao mercado negro, onde os preços são inacessíveis para a maioria.
Como a população cubana reage aos operativos governamentais contra a corrupção?
A população cubana demonstra frustração e descontentamento em relação às operações governamentais, percebendo-as como medidas ineficazes e injustas. Muitos consideram que essas ações não resolvem os problemas estruturais que provocam a escassez de alimentos e aumentam as tensões sociais.
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