Otaola convoca a manifestação em Washington para apoiar as políticas de Trump em relação a Cuba

A concentração está programada para a próxima terça-feira, 28 de janeiro, na Praça Lafayette.


O influenciador e ativista cubano Alexander Otaola convocou uma manifestação em Washington para mostrar seu apoio às políticas do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação a Cuba.

A concentração está programada para a próxima terça-feira, 28 de janeiro, na Praça Lafayette, em frente à Casa Branca, e busca reunir membros da comunidade cubana exilada nos Estados Unidos.

Otaola utilizou sua conta na plataforma X (anteriormente Twitter) para dar visibilidade à convocação para a manifestação, que é anunciada como uma "concentração histórica".

Em sua mensagem, o ex-candidato à prefeitura de Miami-Dade enfatizou a necessidade de levantar a voz contra as violações dos direitos humanos na ilha.

“Exigimos a libertação imediata de todos os presos políticos na ilha. Famílias separadas, vidas arruinadas... Já basta!”, escreveu, destacando a urgência da situação.

Além disso, o ativista pediu que se declarasse Cuba como uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos, argumentando que o avanço do comunismo representa um perigo para as liberdades na região. “É o momento de fazer ouvir nossa voz. A liberdade não se negocia, se defende”, concluiu.

Durante a recente transmissão de seu programa no YouTube, El Mañanero, Otaola reafirmou seu convite para a manifestação em Washington.

“Agora é hora de encher Washington, gritar bem alto que queremos, que queremos que Cuba seja declarada um perigo para a segurança nacional”, expressou Otaola, convocando os cubanos exilados a se mobilizarem em massa.

O ativista também denunciou que grupos contrários, organizados por meio de plataformas como o WhatsApp, estão planejando contramanifestações para ofuscar o evento.

No entanto, minimizou a importância dessas ações, afirmando que os cubanos livres e opositores ao comunismo superam em número aqueles que buscam manter o sistema atual na ilha.

Em uma transmissão marcada por um tom desafiador e otimista, Otaola exortou os participantes a se prepararem para o clima frio de Washington e assegurou que o evento será uma demonstração do compromisso da comunidade cubana exilada com a liberdade de seu país.

“Vamos encher Washington de pessoas, de cubanos de bem, de famílias, de empreendedores, de gente trabalhadora e com amor à sua pátria”, destacou.

Além disso, fez um apelo direto ao presidente Trump, a quem considera fundamental na luta contra o regime cubano. “Somos cubanos e te damos a autoridade, como maioria, para que você tome uma atitude”, destacou.

Otaola, uma figura polarizadora nas redes sociais, tem sido um crítico constante do regime cubano e um defensor das sanções impostas durante a primeira administração Trump.

Segundo o influenciador, as políticas de pressão máxima implementadas por Trump foram essenciais para enfraquecer o governo de Havana e apoiar o movimento pró-democracia na ilha.

Perguntas frequentes sobre a manifestação de Otaola em Washington e as políticas em relação a Cuba

Por que Alexander Otaola convoca uma manifestação em Washington?

Alexander Otaola convoca uma manifestação em Washington para apoiar as políticas de Donald Trump em relação a Cuba e exigir a liberação dos presos políticos na ilha. O evento busca mobilizar a comunidade cubana exilada nos Estados Unidos para levantar a voz contra o regime comunista de Cuba e exigir ações concretas.

Quais são as reivindicações de Otaola na manifestação?

Otaola exige a liberação imediata de todos os presos políticos em Cuba e que se declare Cuba como uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos. Otaola argumenta que o avanço do comunismo representa um perigo para as liberdades na região e considera crucial fazer ouvir a voz dos cubanos exilados.

O que é a "lista vermelha" mencionada por Alexander Otaola?

A "lista roja" é um levantamento de artistas cubanos vinculados ao regime de Havana que, segundo Alexander Otaola, deveriam ser avaliados para ter seu visto retirado ou para ter a entrada negada nos Estados Unidos. Otaola considera que essas figuras públicas simpatizantes do governo cubano não deveriam ter acesso ao país e anunciou que retomará esse assunto com a administração de Donald Trump.

Qual é a postura de Otaola em relação ao governo cubano e suas políticas?

Alexander Otaola mantém uma postura crítica e desafiadora em relação ao governo cubano. Ele tem sido um constante opositor do regime, denunciando as violações dos direitos humanos e defendendo medidas mais rigorosas por parte dos Estados Unidos em relação a Cuba. Otaola acredita que as sanções e políticas de pressão são essenciais para enfraquecer o governo de Havana e apoiar o movimento pró-democracia na ilha.

Arquivado em:

Redação de CiberCuba

Equipe de jornalistas comprometidos em informar sobre a atualidade cubana e assuntos de interesse global. Na CiberCuba, trabalhamos para oferecer notícias verídicas e análises críticas.