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Depois de vários dias em que o déficit de capacidade de geração elétrica em Cuba havia diminuído, nesta terça-feira o país retorna à sua triste e opressiva "normalidade" de apagões.
Este terça-feira, esperam-se cortes de eletricidade com uma afetação superior a 1.100 MW, o que confirma que a crise está muito longe de ser resolvida.
No dia 30 de dezembro passado, quando foram reportados 1181 MW afetados, foi a última vez que se alcançou os 1.000 MW. Nos dias seguintes às festividades, o número continuou a subir gradualmente.
Na segunda-feira, segundo o relatório da União Elétrica, o serviço falhou das 6h22 até as 21h34, com maior impacto na região centro-oriental devido a altas transferências de energia. A afetacão máxima foi de 912 MW às 18h30, coincidindo com o horário de máxima demanda.
Nesta terça-feira, às 6h16, persistiam os danos naquela área pelas mesmas causas.
Horas depois, o número subiu para 205 MW. Para o meio-dia, estima-se uma afetração de 500 MW e, na hora de pico, deverá chegar a 1160 MW.
Perguntas frequentes sobre a crise energética em Cuba
Qual é a magnitude atual do déficit energético em Cuba?
O déficit energético em Cuba atualmente supera os 1.100 MW, o que provoca apagões frequentes e prolongados em diversas regiões do país, especialmente na zona centro-oriental.
Quais são as principais causas dos apagões em Cuba?
As principais causas dos apagões em Cuba incluem falhas nas unidades de geração, falta de combustível e uma manutenção deficiente das usinas elétricas. Esses problemas são agravados por fenômenos meteorológicos e uma gestão ineficiente dos recursos energéticos.
Como a crise energética afeta a vida cotidiana dos cubanos?
A crise energética afeta gravemente a qualidade de vida dos cubanos, provocando interrupções no fornecimento de eletricidade que impactam tanto a vida diária quanto a atividade econômica. Os apagões prolongados causam perdas financeiras, deterioração de alimentos e danos em equipamentos elétricos.
Quais medidas o governo cubano implementou para solucionar a crise energética?
O governo cubano anunciou medidas como a reintegração de algumas unidades geradoras e a regulação de apagões por meio do Decreto 110. No entanto, essas ações não foram suficientes para resolver o problema, o que gerou descontentamento entre a população.
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