Ex-esposa de espião cubano sobre romance de Ana de Armas: "Me repugna profundamente"

"Ana de Armas é uma delas. Sua relação expõe sua cumplicidade com o mesmo regime que tem oprimido e silenciado tantos cubanos durante décadas."

Ana Margarita Martínez y Ana de Armas © Ana Margarita Martínez / Facebook y Ana de Armas / Instagram
Ana Margarita Martínez e Ana de ArmasFoto © Ana Margarita Martínez / Facebook e Ana de Armas / Instagram

A cubano-americana Ana Margarita Martínez, ex-esposa do espião do regime castrista Juan Pablo Roque, criticou Ana de Armas por seu romance com o enteado de Díaz-Canel.

Ana Margarita é a mulher que a atriz interpretou no filme da Netflix Wasp Network (Red Avispa) de 2019, sobre os espiões cubanos que se infiltraram em organizações anticastristas do sul da Flórida.

Ao tomar conhecimento do novo relacionamento de Ana de Armas com Manuel Anido Cuesta, afirmou que, embora não o surpreenda, o "repugna profundamente".

"A notícia do seu romance com o enteado de Díaz-Canel confirma o que já se sabia: Ana de Armas é uma deles. Sua relação expõe sua cumplicidade com o mesmo regime que oprimiu e silenciou tantos cubanos durante décadas", expressou em um post no Facebook.

"Trata-se da mesma mulher que interpretou meu personagem em um filme que foi parcialmente filmado em Havana, com o beneplácito do regime de Castro, e que distorceu um episódio horrível da minha vida", lembrou.

Captura de Facebook / Ana Margarita Martínez

Ana Margarita, nascida em Miami em 1960, afirmou que os produtores do filme Red Avispa nunca a consultaram e utilizaram seu nome sem sua permissão, além de distorcer grosseiramente sua história para fins propagandísticos, o que reabriu velhas feridas.

A publicitária, que se reconhece como "membro orgulhosa da comunidade de exilados cubanos", acusou o filme de distorcer a realidade, já que retratou os exilados como mafiosos enquanto exaltava os espiões cubanos como patriotas.

"A Ana de Armas nunca se preocupou com a verdade. O sofrimento de seus compatriotas cubanos, muitos dos quais ainda estão confinados nas prisões da ilha, pouco lhe importou. Agora sabemos o porquê", concluiu.

Em 2020, após a estreia de Red Avispa, Ana Margarita expressou que Ana de Armas deveria ter mais vergonha e respeitar a verdade em sua interpretação artística.

"Eu diria que ela deveria ter tido mais vergonha como cubana e que, como cubana, deveria ter querido representar a verdade e não ter se prestado a representar uma infâmia contra a comunidade cubano-americana", afirmou então.

Comentar

Arquivado em: