Donald Trump está a um passo da reeleição presidencial nos Estados Unidos, após garantir sua vitória sobre Kamala Harris em vários estados-chave que, em 2020, apoiaram o então presidente Joe Biden.
Em uma eleição marcada pela competição nos chamados estados essenciais, Trump ganhou na Pensilvânia, na Geórgia e na Carolina do Norte, obtendo um total de 267 votos eleitorais dos 270 necessários para garantir a presidência.
Com o resultado ainda pendente em Wisconsin (onde, segundo informações do Politico, ele já teria ganho), Michigan, Arizona e Nevada, o cenário parece favorecer o ex-presidente, que tem focado sua campanha em reafirmar sua influência no que é chamado de "Cinturão da Ferrugem" e em estados tradicionalmente disputados no sul.
Em uma celebração noturna em West Palm Beach, Florida, Trump agradeceu a seus apoiadores e prometeu “resolver tudo o que está errado neste país”, destacando a importância de seu possível retorno à Casa Branca para a agenda republicana.
A situação nos estados-chave — Wisconsin, Michigan, Arizona e Nevada — continua sendo analisada, mas as projeções indicam que a margem de vantagem de Trump em alguns desses territórios pode se consolidar, inclinando definitivamente a balança a seu favor.
Esses estados têm um histórico de definir eleições presidenciais nos Estados Unidos, devido à sua distribuição de votos e à variação de suas preferências entre democratas e republicanos a cada ciclo.
Nesta disputa, tanto Trump quanto Harris investiram significativamente em campanhas voltadas para esses territórios.
Os republicanos concentraram esforços na Pensilvânia, na Geórgia e na Carolina do Norte, garantindo um apoio decisivo nessas áreas e dificultando o avanço de Harris em sua busca por manter o controle democrata da presidência.
O resultado final dependerá dos poucos estados restantes, onde a margem é estreita, mas a vantagem obtida no sul e no "Cinturão do Óxido" coloca Trump à beira de uma vitória.
Se os resultados atuais se consolidarem nos quatro estados pendentes, Trump conseguirá seu retorno à presidência com uma maioria no Colégio Eleitoral, marcando uma mudança significativa na política americana.
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