A província de Santiago de Cuba enfrentará nesta quarta-feira uma longa noite de apagões, uma vez que a Empresa Elétrica informou que o alto déficit na capacidade de geração tornará impossível cumprir o cronograma estabelecido para os cortes de serviço.
A entidade afirmou em seu perfil no Facebook que, durante o horário de pico, dependendo do comportamento da afetacão, o restabelecimento dos serviços nos circuitos afetados pode atrasar até uma hora, de acordo com a programação estabelecida.
Além disso, alertou que o início das interrupções também pode ser antecipado em até uma hora nos circuitos que estejam próximos ao horário previsto de afetação.
No entanto, o comunicado alertou que a previsão de afetamento para o horário de pico desta quarta-feira é de 1.400 MW, o que sugere que os santiaguenses enfrentarão apagões mais prolongados do que o inicialmente previsto.
“Isto é consequência dos altos níveis de demanda e do elevado déficit de capacidade de geração, o que faz com que o sistema opere de maneira instável”, apontou a nota.
A situação energética em Cuba continua sendo crítica. Nas últimas horas, saíram de serviço devido a falhas mais duas unidades termelétricas, e uma terceira foi adicionada à lista de "em manutenção".
Segundo o relatório da União Elétrica (UNE) para esta quarta-feira, há oito unidades termoelétricas paradas: cinco por avarias e três em manutenção.
Da mesma forma, foi indicado que a previsão de apagões para esta quarta-feira é de 1.400 MW, um dos maiores desde o recente colapso do Sistema Elétrico Nacional (SEN).
Nas últimas horas, a situação no leste de Cuba se agravou com a saída do sistema da Central Termoelétrica “Lidio Ramón Pérez” - conhecida como Felton - para uma “manutenção parcial”.
"Começa a reduzir a carga a ETE 'Lidio Ramón Pérez' Felton para uma manutenção parcial. Os trabalhos principais estarão centrados na caldeira", precisou a termoelétrica em uma publicação no Facebook.
No entanto, não foram oferecidos detalhes sobre o tempo que se prevê que a termoelétrica, localizada em Mayarí, na província de Holguín, permanecerá fora do SEN.
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