Impressionantes imagens do camping Villa Imías antes e depois do furacão Oscar.

A passagem do furacão Oscar por Guantánamo deixou um saldo trágico e gerou críticas pela falta de preparação e informação adequada.


A passagem do furacão Oscar, durante domingo e segunda-feira, deixou uma marca devastadora no acampamento Villa Imías, na província de Guantánamo.

As imagens compartilhadas pelo jornalista oficialista Miguel Reyes no Facebook mostram a drástica mudança que essa instalação sofreu, cercada por cabanas de alvenaria e seu entorno natural com muita vegetação.

Antes do furacão: As cabanas aparecem em bom estado, com estruturas pintadas em cores pastel e organizadas em fila sobre um solo firme.

Campismo Villas Imías/Facebook/Unidad Empresarial de Base Alojamento Imías

Após o furacão: As mesmas cabanas estão gravemente danificadas, parcialmente submersas em água e algumas inclinadas ou desmoronadas. A vegetação ao redor parece afetada, e é evidente que a força do furacão causou erosão e deslocamento das estruturas em direção à água.

Campismo Villas Imías/Facebook/Miguel Notícias

“Terrivelmente lamentável! E o mais difícil deve ter sido para aqueles que, sem comunicação, enfrentaram um evento inesperado. Quantas, mas quantas vidas e danos poderiam ter sido evitados se aqueles que tinham comunicação tivessem tomado medidas. Nem o Flora causou tantos estragos, não pelo evento em si, mas pelas medidas adotadas”, foi um comentário na publicação.

"Incrível, aqueles que estivemos no local, tantas estadias de verão, os acampamentos da cruzada teatral por mais de 30 anos nos dias 14 de fevereiro. Não voltará a se repetir, tudo foi destruído", lamentou outra pessoa.

A passagem do furacão Oscar por Guantánamo deixou um saldo trágico e gerou críticas pela falta de preparação e de informações adequadas.

O ciclone, que impactou como categoria 1 em 20 de outubro de 2024, provocou a morte de seis pessoas no município de San Antonio del Sur e uma em Imías, segundo fontes governamentais, entre elas uma criança de cinco anos e vários idosos.

Além disso, as inundações severas e os danos estruturais deixaram muitas famílias isoladas e sem acesso a serviços básicos.

A resposta do governo cubano tem sido questionada pela falta de informações oportunas, agravada pelos apagões que afetam o país desde antes do furacão.

Durante sua visita a Guantánamo, o governante Miguel Díaz-Canel enfrentou críticas por parte dos residentes, que expressaram sentir-se abandonados durante a emergência.

A recuperação nas áreas afetadas será desafiadora, uma vez que o furacão atingiu o local em meio a uma crise energética e econômica. As Forças Armadas e brigadas de emergência foram mobilizadas para apoiar os esforços de resgate e reconstrução, mas a situação continua crítica em vários pontos de uma das províncias mais pobres da ilha.

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