O descontentamento entre os cubanos continua a aumentar devido aos longos apagões que, em algumas áreas, superam as 20 horas diárias: "Renunciem", responderam a uma recente publicação do governante Miguel Díaz-Canel.
O mandatário informou em suas redes sociais que o Primeiro-Ministro Manuel Marrero e diretores do Ministério de Energia e Minas compareceriam na televisão para explicar a "situação de emergência energética" que o país enfrenta.
Em sua mensagem, Díaz-Canel apontou que a causa principal da crise energética é o "agravamento da guerra econômica e a perseguição financeira e energética dos Estados Unidos", o que tem dificultado a importação de combustível e outros recursos necessários para o funcionamento da indústria elétrica.
No entanto, suas palavras apenas intensificaram a indignação de uma população que, além de apagões prolongados, enfrenta a falta de serviços básicos.
Um dos comentários foi o de Adelaida Surí González, que de Cienfuegos disse: "Boa tarde, presidente. Devo dizer que aqui em Cienfuegos o povo não pode ver essa informação pela falta de energia, está quase toda a província apagada, 12 horas e em alguns lugares mais de 12 horas".
Yanet Gómez Estrada, por sua vez, apontou com ironia: "Vamos dividir o país ao meio. Continuem vocês dizendo que estão aguentando, porque tenho certeza de que não sabem o que é um apagão de verão... E do outro lado, os que já não queremos mais resistir."
Os cubanos não apenas enfrentam a crise energética, mas também sofrem problemas relacionados à alimentação, ao transporte e à saúde.
"Não queremos mais informações, o que precisamos são soluções", sentenciou outro usuário.
Enquanto isso, o país continua mergulhado em um ciclo de apagões e precariedades, que apenas aumentou o desespero.
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