Os cubanos continuam sem poder sair do obscuro abismo das interrupções de energia, cada vez mais profundo e sem possibilidade de solução, e neste sábado voltam a sofrer longas interrupções que superarão os 1.200 megawatts (MW).
"Estima-se para a hora de pico uma disponibilidade de 2,099 MW e uma demanda máxima de 3,250 MW, resultando em um déficit de 1,151 MW, portanto, se as condições previstas se mantiverem, prevê-se uma afetación de 1,221 MW nesse horário", informou a União Elétrica de Cuba (UNE) em suas redes sociais.
Neste 28 de setembro, dia em que o regime cubano celebra o aniversário da criação dos Comitês de Defesa da Revolução (CDR), a população da ilha será vítima de um duplo crime perpetrado por esses governantes que, da cúpula do poder, não sofrem apagões em suas mansões.
À falta de energia elétrica, haverá que somar a empolgante e insuportável propaganda do Palácio celebrando a criação dos CDR, essas organizações pensadas para promover a delação entre vizinhos, e que acabou se tornando uma instituição mais do regime totalitário de Havana, sobre cujas costas pesa a desgraça de milhares de cubanos críticos e inconformes com a ordem imperante.
Além disso, a UNE reconheceu que “ontem o serviço foi afetado por déficit de capacidade de geração 24 horas por dia e isso se manteve durante toda a madrugada de hoje”.
"A máxima afetação por déficit de capacidade de geração no horário de pico foi de 1.218 MW às 20h40, coincidente com o horário de pico. Adicionalmente, foram afetados 33 MW por falhas na rede de distribuição devido às más condições do tempo (Pinar del Rio: 7 MW, Artemisa: 8 MW, Havana: 8 MW e Cienfuegos: 10 MW)", precisou a UNE.
O relatório diário da empresa estatal incluiu neste sábado uma novidade em meio ao seu catálogo de desgraças. Além das habituais afetações na geração distribuída por falta de combustível, o dia traz outra notícia desagradável: a falta de combustível também afeta três centrais elétricas flutuantes, conhecidas como “patanas turcas”: as localizadas na Baía de Havana, na baía de Santiago de Cuba e no porto do Mariel.
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