Cubanos ajudam uma mãe venezuelana e suas filhas em Miami: "Isto não é algo que qualquer um faz"

A jovem e suas meninas percorreram sete países até chegar aos EUA há 17 dias. O tiktoker Dairon Cano pediu a seus fãs que a ajudassem com dinheiro e com um trabalho para poder alugar um lugar.


Uma venezuelana mãe de duas meninas que acaba de chegar aos Estados Unidos recebeu a ajuda desinteressada da comunidade cubana.

O tiktoker Dairon Cano, que se tornou popular por ajudar compatriotas que enfrentam situações complicadas em Miami, divulgou a história da jovem, que percorreu vários países com suas filhas em uma travessia perigosa até chegar aos Estados Unidos, há apenas 17 dias.

Cano entrevistou uma cubana que encontrou às três da manhã na rua e decidiu ajudá-las.

"Estão morando em um motel, não têm recursos, não têm nada, não têm como cozinhar porque é um motel, eu a ajudei com comida e ela está em uma associação que se chama 'Hermanos de la Calle' que deu um mês grátis para morar nesse motel -lhe restam 14 dias- e dão uma refeição por dia, o almoço", detalhou.

A boa samaritana revelou que vários de seus amigos e ela estão dando café da manhã e comida, e juntaram cerca de 300 dólares para comprar algumas coisas e medicamentos para as pequenas, que estão doentes.

O influencer pediu a seus seguidores que ajudassem a jovem com dinheiro, mas principalmente com um trabalho que lhe permita se estabilizar tranquilamente em um lugar.

Posteriormente, Dairon compartiu outro vídeo em que se vê uma família cubana que presenteou a venezuelana com roupas, eletrodomésticos e brinquedos para as meninas.

"Muchísimas gracias, Deus os bendiga e multiplique sempre, que vos dê muita vida, muita saúde e muitas bênçãos, porque isso não é algo que qualquer um faz", afirmou ela emocionada.

"Isso é o que temos que fazer, minha gente, ajudar aquele que está no chão e apoiá-lo", sublinhou ele.

A jovem chorou por estar longe de sua mãe e do restante de sua família, e por tudo o que aconteceu com suas meninas durante a viagem de Panamá até chegar ao México, passando pelos outros países centro-americanos.

"Em México, tratam a gente como se fosse o pior lixo do mundo", denunciou.

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