O cubano Carlos Alberto Méndez, que permanecia detido em uma prisão de Miami aguardando julgamento por agressão sexual armada contra sua ex-esposa, foi acusado nesta quarta-feira de uma nova acusação por conspirar para assassinar sua vítima, com a intenção de que ela não testemunhasse contra ele.
No início de agosto, enquanto estava recluído no Centro de Detenção de Metrowest do condado de Miami-Dade, Méndez, de 43 anos, fez amizade com outro prisioneiro, a quem propôs matar sua ex-esposa, para evitar ir a julgamento.
De acordo com o relatório de prisão, o acusado perguntou ao outro detento se ele conhecia alguém ou se poderia ajudar a assassinar a mulher.
Méndez facilitou ao prisioneiro as atividades cotidianas de sua ex-parceira, seus horários e paradeiro. Além disso, desenhou um mapa de sua residência e do local onde estacionava o veículo, e lhe aconselhou como poderia se aproximar dela sem ser visto.
A polícia localizou e apreendeu os mapas elaborados pelo acusado, que fazem parte das evidências contra ele.
Inicialmente, o cubano propôs ao outro prisioneiro que estrangulasse a vítima com uma jaqueta que ela sempre guarda em seu carro, mas no final, acordaram em usar uma pistola.
Segundo declarou o recluso à polícia, Méndez lhe disse que faria arranjos com um membro de sua família para que lhe fornecesse o dinheiro (1.500 dólares) com o qual compraria a arma de fogo.
O canal Telemundo51 contatou por telefone o pai de Méndez, que afirmou que "nunca soube nada desse suposto plano e assim explicou à polícia".
Méndez enfrenta dois cargos: agressão sexual à mão armada e instigação a assassinato em primeiro grau, e permanece preso sem direito a fiança.
O cubano agrediu sexualmente sua ex-esposa em março de 2023, após o que fugiu do estado da Flórida para evitar ser responsabilizado. Finalmente, foi localizado e detido em Lake Hills, Texas, pelos U.S. Marshals, e extraditado para Miami.
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