Madre cubana estoura por más condições na escola de seu filho para o novo curso.

"Neste mesas se furam as mãos, se rasgam os uniformes, se deterioram os livros. Duas lamparinas, a criança que tiver problemas na vista, se ferrou."


Uma mãe cubana explodiu em suas redes sociais pelas más condições da sala de aula onde seu filho dará aulas no próximo ano letivo, que começa na segunda-feira.

Lianet Oyasita, residente em Havana, compartilhou em seu muro do Facebook um vídeo gravado na sala de aula do quarto ano, e esclareceu que as demais estão iguais.

Foto: Facebook / Lianet Oyasita

A gravação permite ver o deterioro do local, com o teto manchado por onde filtrou a água das recentes chuvas, e o piso ainda cheio de aula porque ninguém foi limpar.

Foto: Facebook / Lianet Oyasita

"O que eu tenho é vontade de chorar só de saber que meu filho vai estudar aqui, porque assim que cair uma chuva forte, olhem, olhem aquele teto e aquele piso...", disse indignada a mulher.

Foto: Facebook / Lianet Oyasita

Depois mostrou a porta, que está praticamente desprendida. "Olhem isso, nenhuma segurança", enfatizou.

Em outro post, Lianet divulgou várias fotos como forma de denúncia do que seu filho e os demais estudantes terão que enfrentar.

Foto: Facebook / Lianet Oyasita

"Isso vou elevar até que Díaz-Canel veja e quero resposta com mudança para já. Não entendo por que as crianças têm que iniciar o ano letivo nessas condições péssimas, horríveis", questionou.

Foto: Facebook / Lianet Oyasita

As imagens mostram o local com janelas quebradas, apenas duas lâmpadas no teto, as paredes cheias de umidade e o mau estado das mesas onde as crianças terão que escrever.

Foto: Facebook / Lianet Oyasita

"A que criança tem vontade de ir à escola sob essas condições tão ruins. Quem consegue se concentrar em uma mesa dessas quando se fura as mãos, se rasgam os uniformes, se deterioram os livros....", detalhou.

Captura de Facebook / Lianet Oyasita

"Isto é uma falta de respeito, que tantas crianças tenham que começar o ano letivo sob essas circunstâncias nojentas. Que papel desempenha o município de Educação nas escolas. Que alguém me diga e não vou parar", concluiu.

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