Trabalhadores de comunais celebram enquanto a sujeira se acumula nas ruas de Santiago de Cuba.

Todo acontece justo quando a situação epidemiológica na ilha é bastante complicada, com o vírus do Oropouche e a dengue atingindo um sistema de saúde marcado pela crise.

 Vertederos de basura en repartos de Santiago de Cuba © Collage de Facebook/Yosmany Mayeta Labrada
Vertederos de lixo em bairros de Santiago de CubaFoto © Collage do Facebook/Yosmany Mayeta Labrada

Autoridades governamentais de Santiago de Cuba decidiram reconhecer o trabalho dos trabalhadores de Serviços Comunais quando a sujeira abunda nas ruas da província oriental.

O jornalista independente Yosmany Mayeta Labrada fez a denúncia na rede social Facebook, ao informar que tiveram “uma gala artístico-cultural com a participação do humorista Kike Quiñones, e depois com a localização de tendas e termos de cerveja nas imediações do Teatro Heredia”.

Publicação de Facebook/Yosmany Malleta Labrada

Mayeta expôs que tudo aconteceu “enquanto a cidade afunda no lixo” e a gestão resulta nula.

“Enquanto se divertem ao som da conga santiaguera e bebem algumas jarra de cerveja, o lixo continua esperando para ser recolhido e as pessoas para que seus problemas sejam resolvidos, algo que por enquanto, parece não ter um final feliz”, escreveu o ativista.

Faz apenas alguns dias, moradores dos bairros Altamira e Villalón denunciaram a insalubridade dos locais onde habitam, devido à acumulação de lixo nas ruas, pois a Comunales não realiza a coleta sistemática de lixo.

A situação já dura vários meses, pois em abril um homem desmentiu que Santiago de Cuba seja uma das cidades mais limpas do país, ao mesmo tempo em que mostrou e denunciou os lixões que proliferam no centro histórico da cidade.

No vídeo, ouve-se a voz de uma pessoa do gênero masculino que caminha por várias artérias da cidade enquanto filma o acúmulo de resíduos sólidos misturados com águas residuais, publicou o próprio comunicador Mayeta no Facebook.

Tudo acontece justo quando a situação epidemiológica na ilha é bastante complicada, com o vírus do Oropouche e a dengue atingindo um sistema de saúde marcado pela crise.

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