Mijaín López chega a Paris em busca de sua quinta medalha de ouro olímpica e confirma sua aposentadoria.

Campeão de Pequim 2008, Londres 2012, Rio de Janeiro 2016 e Tóquio 2020, o considerado "GOAT" do estilo greco-romano disse se sentir contente por estar na sede do evento e pronto para competir no próximo dia 5 de agosto.


Pletórico de confiança no sucesso, o lutador cubano Mijaín López chegou nesta quinta-feira a Paris para enfrentar o desafio de conquistar sua quinta coroa nos que definitivamente serão seus últimos Jogos Olímpicos.

Campeão de Pequim 2008, Londres 2012, Rio de Janeiro 2016 e Tóquio 2020, o considerado "GOAT" ("o melhor da história") do estilo greco-romano disse sentir-se contente por estar na sede do evento e pronto para competir no próximo dia 5 de agosto.

“Estarei sobre os colchões para mostrar mais uma vez que posso alcançar o objetivo. Física e mentalmente, sempre estive preparado. Só resta chegar e fazer as coisas que já fizemos”, expôs o gladiador à imprensa em declarações publicadas na rede social Facebook.

Sobre o possível confronto contra o atual monarca mundial dos 130 quilos, o iraniano Amin Mohammadzaman Mirzazadeh, visto por alguns como o favorito, o forte antillano expôs que já o derrotou no Japão e que a experiência terá protagonismo se o combate acontecer.

Outros rivais a considerar são o egípcio Abdellatif Mohamed Ahmed Mohamed e o estoniano Heiki Nabi, que também anseiam quebrar a sequência de sucessos do várias vezes monarca universal e pan-americano.

Para maior morbidez, a prestigiosa revista esportiva Sports Illustrated publicou sua habitual lista de previsões e uma das surpresas é que previu apenas uma medalha de bronze para a lenda.

Mijaín debutou sob os cinco anéis na edição de Atenas 2004, onde se despediu como ocupante do quinto lugar. Depois, só chegaram reinados em linha, como lembra o JIT na rede social X e em sua página web.

De fato, o pinareño ratificou que será sua última competição a este nível: “É oficial que chegou a hora de me retirar. São muitos anos de carreira e é hora de descansar e ter momentos com a família”.

Para cumprir o plano de treinamento, a delegação cubana decidiu que López não fosse o porta-bandeira masculino na inauguração da competição e seu lugar foi ocupado pelo boxeador Julio César La Cruz, que foi eliminado em sua estreia nos 92 quilogramas.

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