Régimen atribui os cortes de energia ao aumento da demanda elétrica devido ao calor em Cuba.

Os cubanos sofrem cortes contínuos de eletricidade, apesar das promessas do governante Miguel Díaz-Canel de que os apagões diminuiriam nos meses de verão.


O governo cubano afirma que haverá mais apagões nos próximos dias porque os cubanos demandam mais eletricidade em tempos de intenso calor e as termoelétricas não conseguem garantir o serviço.

O engenheiro Lázaro Guerra, Diretor-Geral de Eletricidade no Ministério de Energia e Minas de Cuba, apontou em seu relatório desta terça-feira que os cortes no serviço se mantiveram durante toda a segunda-feira, com diferentes níveis e no horário de pico houve uma afetacão de 596 MW.

"O comportamento do consumo de energia em função das temperaturas no país é muito importante. A sensação térmica de calor aumenta e, consequentemente, a demanda de eletricidade sobe. É impossível atender a essa demanda", disse o funcionário.

No dia 30 de julho, estão programados apagões durante todo o dia, com as maiores afetações no horário vespertino e à noite, quando podem chegar a mais de 655 MW de déficit previsto.

A estratégia de reparação e manutenção das centrais termoelétricas cubanas não resolveu a situação do fornecimento elétrico em julho e tudo parece indicar que também não a resolverá em agosto.

Os apagões continuarão em Cuba, por tempo indefinido, agudizando a sensação insuportável de calor que sofrem os residentes na ilha, quando estão sem serviço elétrico durante longas horas a cada dia.

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