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Médico mexicano questiona seu governo por contratar médicos cubanos

O médico afirmou que a contratação de médicos cubanos é uma forma de encobrir o financiamento da ditadura da nação caribenha.


O médico mexicano Francisco Moreno, que anteriormente ocupou o cargo de chefe de medicina do renomado ABC Medical Center na Cidade do México, Esta segunda-feira criticou seu governo por contratar médicos cubanos sem verificar a qualidade e formação desses profissionais.

Durante uma transmissão de televisão O financeiro, Moreno denunciou que o governo mexicano contratou os médicos cubanos sem levar em conta “uma aprovação dos estudos realizados”, alertando que não se sabe “qual é a sua verdadeira capacidade”.

No entanto, sublinhou que, contraditoriamente, os médicos mexicanos são obrigados a possuir um grande número de documentos para poderem exercer a profissão, enquanto O governo não pede nada aos cubanos.

“Eles estão recebendo médicos que, segundo um governo totalmente ditatorial“Eles são capazes de trabalhar ou cuidar da população”, disse Moreno, que destacou ao presidente Andrés Manuel López Obrador como culpados de colocar a saúde do povo nas mãos de profissionais cujo conhecimento acadêmico é desconhecido.

Em contrapartida, no país há profissionais desempregados porque não têm oportunidades de exercer a profissão, disse o médico durante entrevista ao O financeiro.

Ele observou que os médicos mexicanos não querem trabalhar em áreas remotas devido a problemas de segurança.

Além disso, denunciou que o alto salário que os profissionais cubanos recebem “Parece mais financiar a ditadura”E que também são muito maiores do que os recebidos pelos médicos mexicanos.

“O que estão dando ao sindicato médico é um tapa na cara”, disse Moreno, que explicou que os nacionais enfrentaram a crise causada pela Covid, sendo o México o país que mais perdeu pessoal de saúde durante a pandemia.

“E é assim que o governo nos agradece”, disse o profissional, aludindo ao anúncio do governo mexicano da contratação de médicos cubanos.

Recentemente, o candidato da oposição à presidência do México, Xóchitl Gálvez, declarou que acabará com a contratação de médicos cubanos se ela sair vitoriosa nas eleições de 2 de junho.

“Na minha administração não continuaremos recorrendo aos médicos cubanos. No México temos grande capacidade e talento médico”, destacou Gálvez em diversas publicações em sua conta oficial no social vermelho X.

Denunciou que “a contratação de médicos cubanos serviu apenas para encobrir o financiamento de um regime autoritário” por governos como o de Andrés Manuel López Obrador.

Em abril passado, a Faculdade de Medicina de Honduras (CMH) fez uma declaração pública sobre o trabalho dos médicos cubanos no país, rejeitando firmemente a sua atividade profissional, uma vez que acredita que eles não cumprem os requisitos da lei.

Samuel Santos, presidente da CMH, declarou que a entidade não endossa o trabalho daquela brigada ao descumprir três aspectos: temporalidade, documentação em ordem e serviço gratuito, informou a mídia local Na Tribuna.

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