Nem neste domingo, quando se comemora o Dia das Mães, os cubanos estarão livres dos longos e exaustivos apagões que os torturaram nos últimos meses.
Há exatamente um ano, Nesta data, o Sindicato Elétrico anunciou que não haveria efeitos no serviço devido a um défice de capacidade de produção nem durante o dia nem durante o pico nocturno.
Mas a crise energética agravou-se e a escassez de combustível não permite ao regime retomar a sua hábito enganoso de não programar cortes de eletricidade em dias designados.
Para este Dia das Mães de 2024, o Sindicato Elétrico previsões para horário de pico um impacto de 660 MW.
O sabado O serviço foi afetado devido a um déficit na capacidade de geração 24 horas, e não foi restaurado até às 4h04 da manhã de hoje. O impacto máximo foi de 933 MW às 8h30.
Este domingo, a disponibilidade do sistema eléctrico nacional às 07:00 era de 2430 MW e a procura era de 2410 MW, estando todo o sistema em serviço. Segundo ele parte, “são tomadas ações para reduzir a demanda” e, dependendo dos resultados, a demanda será atendida durante o dia.
Para os horários de pico, espera-se uma disponibilidade de 2.510 MW e uma demanda máxima de 3.100 MW, para um défice de 590 MW, com impacto estimado em 660 MW.
“Que melhor presente para as mães cubanas do que um delicioso apagão de mais de 15 horas”, disse ironicamente um jovem na seção de comentários do post.
“Ugh, que grande detalhe para o Dia das Mães, déficit de 660”, questionou um homem.
“Lindo presente para o Dia das Mães... a flor blackout”, disse outro.
“Que dia para as mães cubanas, elas realmente são heroínas por passarem por tantas dificuldades e trabalho. Sangramos cada dia mais, principalmente as mães”, destacou uma professora.
“A incapacidade de um governo, nem mesmo num feriado, salva-nos do feliz apagão. Sessenta e cinco anos não foram suficientes para eles perceberem que o seu sistema não funciona”, disse uma jovem.
Esta semana, a UNE indicou que Apagões vão aumentar durante o mês de junho devido ao aumento de obras de manutenção em diversas termelétricas.
“Conforme informado nestes meses de janeiro a junho, as atividades de manutenção nas usinas térmicas, de energia e de geração distribuída aumentam com o objetivo de atingir os meses de maior consumo e demanda de energia elétrica, que são julho e agosto, meses além disso, os demais da população", explicou a entidade.
O Sindicato afirmou que irá cumprir “o plano de manutenção até aos últimos dias de junho” para minimizar os efeitos no verão.
No entanto, em julho e agosto também haverá apagões “caso haja algum corte imprevisto de unidades geradoras”.
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