A empresa hoteleira Kempinski e o grupo Gaviota preparam mais um hotel de luxo em Havana, o Metrópole, que será inaugurado em meio à crise econômica e social que vivem os cubanos.
O turismo em Cuba está a morrer, com baixíssima ocupação hoteleira e incumprimento dos planos de chegada dos turistas, mas o regime continua a investir nesse sector, controlado fundamentalmente pelo conglomerado militar GAESA, dono da Gaviota.
A capital cubana é um dos centros mais emblemáticos do país e segundo o portal TouriNews, você logo verá o renascimento de Hotel Metrópole, estrategicamente localizado em Havana Velha, no cruzamento das ruas Aguacate e O'Reilly.
O edifício é propriedade do Grupo de Turismo Gaviota e será gerido pela cadeia alemã Kempinski Hotels, reconhecida pela aposta no luxo e na exclusividade.
Este será o terceiro hotel da Kempinski na capital e o quarto no país, somando ao seu portfólio o Gran Hotel Bristol e o Gran Hotel Manzana Kempinski em Havana, bem como o Kempinski Resort em Cayo Guillermo, Ciego de Ávila.
Embora os detalhes específicos sobre o hotel ainda sejam limitados, a inauguração está prevista para dentro de cinco meses, prometendo se tornar um novo marco da hospitalidade de luxo na cidade.
Da sua posição icónica junto ao Banco Metropolitano, o hotel também está muito próximo de locais de interesse como o Capitólio, o Parque Central e o Gran Teatro Alicia Alonso.
Embora o regime construa hotéis impressionantes como o K23, ou este projecto de Hotel Metrópole, os hospitais cubanos estão cada vez mais empobrecidos e não dispõem sequer de materiais cirúrgicos para operar os pacientes.
Nas escolas, as crianças não têm cadernos nem lápis para tomar notas e muitas vão para as aulas sem pequeno-almoço, mas o regime investe em mais hotéis, com luxuosos quartos vazios em Cuba.
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