A Procuradoria Geral de Arkansas prendeu uma cidadã cubana, Cecilia Castellanos, residente em Rogers, acusada de perjúrio e de um crime grave de classe D por votar ilegalmente nas eleições gerais de 2024.
O procurador-geral Tim Griffin assegurou que seu escritório atuou “com rapidez e decisão” para preservar a integridade do processo eleitoral. Segundo a investigação, Castellanos, de 59 anos, teria indicado em um formulário de registro que era cidadã americana e que não tinha condenações por crimes graves.
No obstante, de acordo com o processo, acumula três condenações em Nova York e possui uma ordem de expulsão emitida por um juiz de imigração há 26 anos.

O caso faz parte de uma operação que resultou em três prisões de não cidadãos por votação ilegal em Arkansas.
A pesquisa começou no início do ano, quando as autoridades federais alertaram sobre registros eleitorais incompatíveis com a condição de cidadania de certos eleitores.
A Fiscalía trabalhou em conjunto com Homeland Security Investigations (HSI) para verificar os documentos e proceder com as detenções.
A nota oficial não especifica datas de audiência, possíveis acordos judiciais nem a pena que Castellanos enfrentaria em caso de condenação pelos delitos estaduais.
“As eleições de Arkansas são sólidas e seguras”, afirmou Griffin, que enfatizou que seu escritório agirá diante de “infrações pouco comuns” como as detectadas neste caso.
Em datas recentes, autoridades americanas alertaram sobre as consequências da Operação "False Haven" —traduzida por alguns como “falso céu”—, uma ofensiva conjunta do ICE e do Departamento de Justiça para revogar cidadanias obtidas com fraude e expulsar aqueles que ocultaram crimes graves, especialmente abusos sexuais contra menores, durante seu processo de naturalização.
O aviso lembrou o caso do cubano Orlando Chávez, de 43 anos, naturalizado e posteriormente declarado culpado de fraude na naturalização e de usar um certificado de cidadania obtido de forma fraudulenta.
Segundo o expediente, Chávez mentiu sob juramento em sua solicitação (14 de julho de 2017) e na entrevista do USCIS (19 de abril de 2018) ao negar ter cometido condutas sexuais coercitivas ou delitos não detidos.
Um júri federal o considerou culpado das acusações de fraude de naturalização e uso de certificado fraudulento após uma investigação do ERO Miami no âmbito de "False Haven".
Perguntas frequentes sobre o caso de votação ilegal em Arkansas
Por que Cecilia Castellanos foi presa em Arkansas?
Cecilia Castellanos foi presa por votar ilegalmente nas eleições gerais de 2024, enfrentando acusações de perjúrio e um crime grave de classe D. Ela é acusada de ter falsificado seu status de cidadania americana no formulário de registro eleitoral.
O que é a Operação "False Haven" e como isso afeta os imigrantes?
A Operação "False Haven" é uma iniciativa das autoridades estadunidenses para detectar e processar fraudes na naturalização. Esta operação foca em revogar cidadanias obtidas fraudulentamente e expulsar do país pessoas que ocultaram crimes graves durante seu processo de naturalização, protegendo assim a integridade do sistema migratório.
Quais são as consequências legais de votar ilegalmente nos EUA?
Votar ilegalmente nos EUA pode resultar em acusações de perjúrio e crimes graves, o que pode acarretar penas de prisão, multas e deportação se o indivíduo for um estrangeiro. O caso de Cecilia Castellanos em Arkansas é um exemplo da aplicação rigorosa dessas leis.
Quais medidas o Arkansas está tomando para garantir a integridade eleitoral?
Arkansas está reforçando suas medidas de segurança eleitoral por meio de investigações e ações rápidas contra infrações pouco comuns, como a votação ilegal por parte de não cidadãos, para garantir que suas eleições sejam seguras e confiáveis.
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