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Hamás afirmou que aceita liberar todos os reféns israelenses —vivos ou falecidos— sob os termos da proposta do presidente americano Donald Trump para Gaza, e manifestou sua disposição para iniciar imediatamente negociações mediadas para discutir os detalhes do acordo.
Según a informação fornecida pela agência Reuters, a parte palestina assegurou que está preparada para entrar em conversações com mediação a fim de concretizar os aspectos operacionais da libertação, no âmbito do plano apresentado por Washington para abordar a situação na Faixa.
A decisão do grupo terrorista Hamás transcende após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter lançado nesta sexta-feira um ultimato: se não aceitar o plano de paz proposto por Washington antes de domingo às 18:00 (horário da costa leste), “um inferno será desencadeado como nunca antes visto”.
Trump afirmou que todos os países envolvidos no conflito aceitaram o acordo, e que falta apenas a resposta do grupo islamista.
“Todos os países assinaram! Se não se chegar a este acordo de ÚLTIMA OPORTUNIDADE, um INFIERNO será desencadeado como ninguém jamais viu, contra o Hamás”, advertiu o mandatário em sua rede social Truth Social.
O plano de 20 pontos foi apresentado nesta segunda-feira por Trump e pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca.
Inclui o cessar a guerra em Gaza, a libertação de todos os reféns —vivos e mortos— e um ambicioso plano de reconstrução do enclave sob supervisão internacional.
Israel já aceitou a proposta, conforme confirmou Netanyahu em uma coletiva de imprensa conjunta.
O mandatário também pediu aos civis palestinos que se desloquem para áreas mais seguras dentro de Gaza. “A todos os palestinos inocentes: movam-se para locais seguros. Serão bem tratados por aqueles que estão prontos para ajudar”, escreveu.
Este pacto pôs fim a quase dois anos de guerra em Gaza, que deixou mais de 66.000 mortos palestinos — entre eles 17.000 menores —, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
A ofensiva israelense começou após o ataque de 7 de outubro de 2023, no qual morreram 1.200 pessoas em Israel e mais de 250 foram sequestradas pelo Hamás.
Perguntas frequentes sobre o plano de Trump para Gaza e a resposta do Hamás
Hamás aceitou liberar os reféns israelenses?
Hamás aceitou liberar todos os reféns israelenses, tanto vivos quanto falecidos, sob os termos do plano proposto pelo presidente americano Donald Trump para Gaza. O grupo está disposto a iniciar negociações mediadas para discutir os detalhes do acordo.
O que inclui o plano de Trump para Gaza?
O plano apresentado por Donald Trump inclui um cessar-fogo na Gaza, a libertação de todos os reféns e um ambicioso plano de reconstrução do enclave sob supervisão internacional. O plano também propõe criar uma administração interina em Gaza, liderada por uma "Junta da Paz" presidida por Trump, com a participação de líderes internacionais. Além disso, prevê a desmilitarização de Gaza e o desarmamento do Hamás.
Qual ultimato Trump deu ao Hamás?
Donald Trump lançou um ultimato ao Hamás indicando que, se não aceitarem o plano de paz antes de domingo às 18:00 (horário da costa leste), "um inferno como nunca antes visto será desencadeado". Trump afirmou que todos os países envolvidos no conflito aceitaram o acordo, e que falta apenas a resposta do grupo islamita.
Qual é o impacto do conflito em Gaza até agora?
O conflito em Gaza deixou mais de 66.000 mortos palestinos, entre eles 17.000 menores, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. A guerra começou após o ataque de 7 de outubro de 2023, no qual morreram 1.200 pessoas em Israel e mais de 250 foram sequestradas pelo Hamás.
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