O baixo peso ao nascer tornou-se um indicador de saúde que gera crescente preocupação entre os profissionais de saúde, uma vez que as cifras se mantêm acima do normal, conforme reconhecido pelas autoridades sanitárias no município de San Luis, Santiago de Cuba.
Especialistas comunicaram ao jornal local Sierra Maestra que entre as principais causas do baixo peso ao nascer estão o gravidez na adolescência, o hábito de fumar, a hipertensão arterial e as infecções vaginais.
Sem reconhecer que a falta de alimentos também poderia afetar as gestantes, as autoridades argumentam que os fatores mencionados são preveníveis por meio de ações de atenção primária e do cumprimento rigoroso das orientações médicas durante a gravidez.
Também mencionam que no município são realizados controles periódicos nos Consultórios do Médico para identificar e reduzir riscos de partos prematuros.
Em casos necessários, são geridos ingressos na Casa Materna ou na própria residência da gestante, com o objetivo de que a gravidez chegue a termo em condições ótimas.
As autoridades de saúde insistem que a disciplina e a responsabilidade das futuras mães são fundamentais para reverter a tendência, por meio da assistência a todas as consultas programadas e de uma alimentação equilibrada, especialmente no ambiente familiar.
O número de recém-nascidos com baixo peso ao nascer em Cuba está aumentando, o que favorece o aumento da mortalidade neonatal e revela sérias debilidades na atenção materno-infantil.
Segundo dados do Ministério da Saúde Pública, a taxa de mortalidade infantil no país subiu para 8,2 a cada 1.000 nascidos vivos até 12 de julho de 2025, em comparação com os 7,4 registrados no mesmo período do ano anterior.
Esta tendência de alta alerta para um deterioro sustentado dos serviços de saúde, incluindo um aumento nos casos de baixo peso ao nascer.
Especialistas em Ciego de Ávila apontam que entre as principais causas dessa mortalidade infantil estão a morbidade neonatal, o baixo peso ao nascer e os partos prematuros.
Até o momento deste ano, foram reportados 41 casos de baixo peso ao nascer, muitos deles relacionados a gestações em adolescentes.
Desde o governo, esse aumento foi atribuído a fatores estruturais como a escassez de medicamentos, infraestruturas de saúde precárias e a crise econômica que enfraquece o atendimento pré-natal e neonatal.
Perguntas frequentes sobre o aumento de recém-nascidos com baixo peso em Santiago de Cuba
Por que está aumentando o número de recém-nascidos com baixo peso em Santiago de Cuba?
O aumento no número de recém-nascidos com baixo peso em Santiago de Cuba é atribuído a fatores como a gravidez na adolescência, o hábito de fumar, a hipertensão arterial e as infecções vaginais. As autoridades sanitárias também mencionam a escassez de alimentos como um possível fator influente, embora não o reconheçam oficialmente. A crise econômica e a precariedade na atenção materno-infantil enfraqueceram ainda mais a situação.
Quais são as consequências do baixo peso ao nascer em Cuba?
O baixo peso ao nascer em Cuba favorece o aumento da mortalidade neonatal e revela sérias fraquezas na atenção materno-infantil. A taxa de mortalidade infantil aumentou, o que indica um deterioro dos serviços de saúde. As complicações decorrentes do baixo peso incluem morbidade neonatal e partos prematuros, o que aumenta os riscos para a saúde dos recém-nascidos.
Que medidas estão adotando as autoridades de saúde para enfrentar esta situação?
As autoridades de saúde estão implementando controles periódicos nos Consultórios do Médico e gerenciando internações no Lar Materno ou na residência da gestante. Essas medidas buscam identificar e reduzir os riscos de partos prematuros e garantir que as gravidezes cheguem a termo em condições ideais. No entanto, a falta de recursos e a crise econômica limitam a eficácia dessas ações.
Como a crise econômica afeta a atenção materno-infantil em Cuba?
A crise econômica em Cuba afeta a atenção materno-infantil ao limitar o acesso a alimentos, medicamentos e uma infraestrutura adequada. A precariedade dos recursos médicos e a escassez de alimentos essenciais agravam a situação, dificultando o atendimento adequado a mulheres grávidas e recém-nascidos. Isso se reflete no aumento da mortalidade infantil e em outros problemas de saúde relacionados.
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