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A jovem saltadora de comprimento Hayla González, de apenas 21 anos, deixou recentemente a concentração da equipe cubana de atletismo na Espanha, conforme confirmaram meios especializados como Deporcuba e Swing Completo.
Embora até o momento não haja confirmação oficial por parte do Instituto Nacional de Esportes, Educação Física e Recreação de Cuba (INDER) ou da Federação Cubana de Atletismo, sua saída implica que não estará no Pan-Americano Júnior de Assunção, nem no revezamento feminino 4x100 m, onde se destacava como titular.
Hayla, nascida em outubro de 2003, vinha se consolidando como uma das atletas mais promissoras do atletismo cubano.
Su progresso foi meteórico. Em junho de 2024, ele conseguiu uma marca pessoal de 6.85 metros, ficando a apenas um centímetro do bilhete olímpico para os Jogos de Paris. Esse centímetro, cruel e inatingível, interrompeu seu sonho olímpico, mas não apagou seu desejo de voar além dos limites impostos pelas autoridades desportivas cubanas.
Além de seu desempenho no salto em distância, que a colocava na 73ª posição do ranking mundial, Hayla também se destacou como parte do revezamento 4x100, com um tempo de 45.76 segundos alcançado em Havana em junho de 2025.
Sua história pessoal não é um fato isolado. Até agora, pelo menos uma dezena de atletas de alto rendimento abandonaram delegações cubanas no exterior, durante competições ou treinamentos.
Trata-se de uma sangria silenciosa que afeta desde judocas até peloteros, passando por boxeadores, ginastas e corredores, cansados de um sistema que muitas vezes limita suas aspirações esportivas e pessoais.
González, bronze no Campeonato NACAC U23 e três vezes campeã nacional, foi inicialmente ignorada pela comissão técnica, apesar de seus resultados em eventos internacionais.
Somente após uma série de atuações notáveis ele conseguiu se integrar oficialmente à seleção nacional.
Perguntas frequentes sobre a deserção de atletas cubanos e o caso de Hayla González
Por que Hayla González decidiu abandonar a delegação cubana na Espanha?
Hayla González, uma promissora atleta cubana, abandonou a delegação devido às limitações impostas pelas autoridades esportivas cubanas que restringiam suas aspirações esportivas e pessoais. Sua saída se insere em um padrão crescente de deserções de atletas cubanos que buscam melhores oportunidades no exterior, cansados de um sistema que não lhes permite se desenvolver plenamente.
Como a constante deserción de seus atletas afeta o esporte cubano?
A desistência contínua de atletas provoca uma hemorragia de talentos que enfraquece o desempenho das delegações cubanas em competições internacionais. Além disso, obriga a renovar constantemente as equipes com esportistas jovens e inexperientes, o que limita as possibilidades de sucesso em eventos esportivos de alto nível.
Quais são as principais razões por trás do êxodo de atletas cubanos?
As principais razões são a busca por liberdade, melhores condições econômicas e oportunidades profissionais que não encontram em Cuba. Os atletas frequentemente enfrentam restrições significativas em suas carreiras, o que os leva a deixar a ilha em busca de um futuro mais promissor em outros países.
Quais outras deserções recentes marcaram o esporte cubano?
Além de Hayla González, outras deserções recentes incluem Marys Patterson, heptatleta que deixou a delegação na Europa, e vários lutadores e handebolistas que abandonaram suas equipes no México. Essas fugas refletem uma tendência constante e crescente de atletas cubanos que optam por deixar a ilha em busca de novas oportunidades.
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