Um cubano residente nos Estados Unidos publicou um breve vídeo recentemente após chegar ao país vindo de Cuba, e suas palavras geraram debate nas redes sociais.
“Aqui no aeroporto não está acontecendo nada. Não estão retirando nenhuma residência, não se deixem levar pelos rumores das redes sociais, tudo está bonito, tudo está perfeito. Vão passar suas férias com a família. Acabei de chegar. Desejo a todos um excelente dia. Bênçãos”, disse o homem no vídeo.
Seu testemunho foi replicado e comentado por centenas de usuários. Alguns agradeceram a mensagem e afirmaram ter passado por experiências semelhantes ao voltar da ilha: “Eu também acabei de chegar e nem nos perguntaram nada, apenas se tinha algo a declarar”; “A mim também não perguntaram nada, olhei para a câmera e pronto”; “Cheguei há uma semana e tudo perfeito”.
Outros usuários, por outro lado, questionaram o conteúdo do vídeo, sugerindo que nem todas as experiências são iguais: “Não aconteceu com você, mas nem todos têm a mesma sorte”; “Eu fui retido por várias horas e me avisaram que se eu voltasse a Cuba poderia perder a residência”; “Se você tem um delito, sim, eles tiram. Mas se não, não acontece nada”.
Também houve quem criticasse o tom da mensagem, acusando o autor do vídeo de minimizar o contexto político da ilha: “Vêm fugindo supostamente de uma ditadura e voltam como se nada”; “Outro promotor do turismo para a ditadura”; “Não gastem dinheiro alimentando o regime, tragam seus familiares e tirem-nos de Cuba”.
Nos últimos meses, vários residentes legais nos EUA compartilharam em redes sociais suas experiências ao retornarem de Cuba, muitas delas sem contratempos. Em maio, uma mulher relatou que tudo foi normal e pediu para não dar ouvidos a comentários alarmistas no TikTok.
Em março, outra residente explicou que foi levada ao “cuartico” como parte de uma revisão habitual, mas pôde continuar sem dificuldades. Mais recentemente, uma mãe cubana assegurou que não foi questionada e que seu retorno foi completamente tranquilo.
Esses relatos, embora diversos, coincidem em um ponto: cada experiência pode variar conforme o oficial de imigração, o histórico do viajante ou até mesmo o momento em que a viagem ocorre. Enquanto não houver medidas oficiais que restrinjam o retorno de Cuba, muitos optam por documentar suas vivências para orientar outros em situações semelhantes.
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