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Con apenas 27 anos, o jovem camagüeyano Miguel Cabrera Crespo realizou um de seus grandes sonhos: publicar seu primeiro livro após quatro anos nos Estados Unidos.
A menina que não chorou é uma história que nasceu da dor após o falecimento de suas avós em Cuba e que se transformou em uma bela homenagem a essas mulheres que o ensinaram a caminhar pela vida.
Según a resenha do livro, “A menina que não chorou é uma saga íntima e comovente que narra a história de uma mulher marcada pela adversidade, mas cujo espírito indomável se recusa a se quebrar. Desde a infância, ela enfrenta o abandono, a traição e a solidão, transformando cada dor em um passo firme em direção à liberdade interior". Em cada capítulo, o silêncio de suas lágrimas é testemunho de uma resiliência formidável: de um coração que, apesar do sofrimento, se acende de esperança e amor”.
A história por trás desta obra encontra paralelos em muitas mulheres cubanas, por isso se torna tão próxima e íntima: “Este relato é uma homenagem àquelas que suportaram as penas da vida sem se render, transformando o sofrimento em força. Com uma prosa que equilibra o poético com o crudo, A menina que não chorou convida o leitor a se aprofundar em uma jornada onde o passado se funde com a memória e o futuro se ilumina com a promessa de um renascer, lembrando que, às vezes, o mais belo nasce do silêncio de um choro contido. É uma história que reflete a história de uma mulher cubana e sua resiliência.”
O livro, publicado em junho e disponível em inglês e espanhol, já está à venda na Amazon em capa dura e brochura e na versão Kindle.
Em declarações à CiberCuba, Miguel contou que saiu da ilha há vários anos em direção à Espanha: “Lá estive por um curto período vinculado à educação, pois em Cuba trabalhava como professor de idiomas. Da Espanha fui para os Estados Unidos em 2021 e, logo ao chegar, minhas avós faleceram na ilha".
"Elas foram a fonte de inspiração para o meu livro, elas foram toda a minha família, portanto ali foi tudo, e o refúgio que encontrei foram as letras. Desde então comecei a escrever e finalmente este ano consegui terminar meu primeiro livro”, ressalta.
Atualmente trabalha para a Financeira Dolfintech, mas confessa que seu passatempo e paixão é escrever e já está focado em um segundo livro.
Seu Guáimaro natal nunca saiu de sua mente e esforços e, por essa razão, em 2023 fundou o Grupo de Beneficência Alicia Idalmis In Memoriam, também em homenagem às suas avós, que arrecada fundos e oferece almoços gratuitos para ajudar pessoas da terceira idade nesse município camagüeyano.
Perguntas frequentes sobre Miguel Cabrera Crespo e seu livro "La niña que no lloró"
Quem é Miguel Cabrera Crespo e qual é sua conquista recente?
Miguel Cabrera Crespo é um jovem escritor de Camagüey que publicou seu primeiro livro intitulado "A menina que não chorou". Essa conquista é significativa, pois ele a alcançou apenas quatro anos após emigrar para os Estados Unidos. Sua obra é uma homenagem às mulheres que o inspiraram, especialmente suas avós, após seu falecimento.
Sobre o que fala o livro "A menina que não chorou"?
"A menina que não chorou" é uma história íntima e comovente sobre uma mulher que enfrenta a adversidade desde a infância, transformando o sofrimento em força. O livro narra como a protagonista transforma cada dor em um passo rumo à liberdade interior, simbolizando a resiliência de muitas mulheres cubanas. É um relato que funde o poético com o cru, convidando o leitor a uma jornada de esperança e amor.
Onde posso adquirir o livro "La niña que no lloró" e em quais formatos está disponível?
O livro "La niña que no lloró" está disponível para compra na Amazon em diferentes formatos: capa dura, brochura e versão Kindle. Está publicado em inglês e espanhol, o que facilita seu acesso a um público mais amplo.
O que motivou Miguel Cabrera Crespo a escrever "La niña que no lloró"?
Miguel Cabrera Crespo foi motivado pela morte de suas avós em Cuba, que foram uma parte fundamental de sua vida. A dor de sua perda o levou a encontrar refúgio na escrita, transformando essa dor em uma obra que honra a resiliência das mulheres ao seu redor. Essa experiência pessoal se reflete na profundidade emocional do livro.
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