El Funky acusa Alain Paparazzi Cubano de difamação: “Essas afirmações são muito perigosas”

El Funky rejeita as acusações de Alain Paparazzi sobre sua situação migratória, qualificando-as de difamadoras. Seu advogado trabalha em sua defesa, enquanto Alain questiona seu histórico e apoio político.


A equipe de representação pública de El Funky emitiu um comunicado oficial rejeitando as afirmações do youtuber Alain Paparazzi Cubano sobre a situação migratória do rapper.

No referido comunicado, as declarações de Alain são descritas como "difamatórias" e parte de uma "campanha sustentada de difamação e descrédito".

Captura do Facebook/El Funky

A equipe de El Funky enfatizou que sua situação migratória está sendo gerida por seu advogado Miguel Linda Romero e rejeitou categoricamente as acusações.

"Negamos categoricamente cada uma das acusações feitas, incluindo insinuações relacionadas à vida pessoal, ao caráter e à conduta de El Funky", expressou o comunicado oficial.

Facebook/El Funky

O comunicado também fez um apelo à comunidade cubana para não permitir que "vozes irresponsáveis comprometam uma causa que exige de nós unidade, integridade e compromisso com a verdade".

Alain Paparazzi Cubano, conhecido por suas transmissões e comentários sobre temas relacionados a Cuba, emitiu recentemente declarações fortes sobre o artista cubano, reconhecido por sua participação no emblemático tema “Patria e Vida”.

Durante sua transmissão, Alain afirmou que os antecedentes criminais de El Funky em Cuba estão relacionados a delitos comuns e não a causas políticas.

Segundo explicou, as autoridades migratórias dos Estados Unidos negaram a residência a El Funky devido ao seu histórico criminal na ilha, que inclui uma condenação por posse de substâncias proibidas em 2017.

"Os crimes e os antecedentes do Funky não têm nada a ver com questões políticas. O Funky nunca foi preso em Cuba por motivos políticos.", assegurou Alain.

Nesse sentido, criticou aqueles que defendem El Funky apresentando-o como uma vítima do regime cubano, ressaltando que estariam ignorando seu histórico criminal.

O youtuber também questionou as organizações de direitos humanos e os políticos que apoiam El Funky, argumentando que eles deveriam se concentrar em defender verdadeiros presos políticos cubanos e não pessoas com antecedentes criminais comuns.

Por outro lado, Alain mencionou que El Funky teria entrado nos Estados Unidos com um visto de turismo e solicitado a residência sob a Lei de Ajuste Cubano, mas seu processo teria se complicado devido aos seus antecedentes criminais.

Segundo suas palavras, as autoridades migratórias têm acesso a informações que poderiam ter influenciado a decisão de negar a residência.

"Algo bem forte está prestes a sair desse tipo e as autoridades dos Estados Unidos sabem disso. Não foi à toa que negaram a residência ao Funky," sentenciou Alain, insinuando que pode haver mais informações relevantes que ainda não foram reveladas.

Em outra transmissão, Alain Paparazzi Cubano voltou a se referir ao caso de El Funky, questionando a veracidade de sua afirmação de que enfrenta uma possível deportação dos Estados Unidos.

"Qual é a trajetória anticomunista da qual ele diz falar?", questionou Alain, apontando que El Funky nunca participou dos protestos de 11 de julho em Cuba e que, segundo suas próprias declarações, foi escoltado ao aeroporto por agentes da segurança do estado cubano.

Alain também questionou a afirmação de que El Funky foi um opositor, ressaltando que outros ativistas como Luis Manuel Otero Alcántara e Michael Osorbo realmente enfrentaram prisão em Cuba.

No dia 8 de maio, Eliéxer Márquez Duany, nome verdadeiro de El Funky, informou em suas redes sociais que tem 30 dias para abandonar os Estados Unidos ou será deportado.

Em sua mensagem, fez um apelo aos "irmãos cubanos que conhecem sua trajetória anticomunista" e aos congressistas estadounidenses para que lhe ofereçam seu apoio neste momento crítico.

Seu advogado Miguel Linda Romero também se pronunciou a respeito, assegurando seu compromisso de defender seu cliente.

"Vou lutar por você até o fim e nunca vou desistir. Já estou trabalhando na sua apelação e sei que vamos alcançar uma vitória", expressou.

É importante ressaltar que em Cuba é uma prática frequente da Segurança do Estado classificar como crimes comuns aquelas ações que considera políticas. Esta estratégia visa dificultar os pedidos de asilo político em outros países, ao apresentar os opositores como criminosos comuns.

O conflito entre Alain Paparazzi Cubano e El Funky não é recente. Em agosto de 2022, El Funky atacou publicamente Alain, acusando-o de atacar e desacreditar figuras do exílio cubano. Naquela ocasião, o rapper defendeu sua trajetória como artista e ativista anticomunista, enquanto Alain questionou sua autenticidade e seus motivos.

Perguntas Frequentes sobre o Conflito entre El Funky e Alain Paparazzi Cubano

Por que El Funky acusa Alain Paparazzi Cubano de difamação?

El Funky acusa Alain Paparazzi Cubano de difamação porque este último fez declarações públicas questionando a situação migratória do rapper e sugerindo que seu histórico criminal em Cuba inclui delitos comuns, o que teria afetado seu pedido de residência nos Estados Unidos. A equipe de El Funky considera essas afirmações como parte de uma campanha de difamação.

Qual é a situação migratória atual de El Funky nos Estados Unidos?

El Funky informou que tem 30 dias para deixar os Estados Unidos ou enfrentará a deportação. Seu advogado, Miguel Linda Romero, está trabalhando em um recurso para reverter essa decisão, que aparentemente está influenciada por seus antecedentes criminais em Cuba.

Quais são os antecedentes criminais de El Funky em Cuba, segundo Alain Paparazzi Cubano?

Alain Paparazzi Cubano afirma que os antecedentes criminais de El Funky em Cuba estão relacionados a delitos comuns, como uma condenação por posse de substâncias proibidas em 2017, e não por questões políticas. Essas alegações foram negadas pela equipe jurídica de El Funky.

Como a comunidade cubana tem respondido ao caso de El Funky?

O equipe de El Funky fez um chamado à comunidade cubana para não se deixar influenciar por vozes irresponsáveis que buscam desacreditar a causa do rapper. Além disso, figuras como a ativista Amelia Calzadilla expressaram seu apoio, alertando sobre os riscos que El Funky enfrentaria se fosse deportado para Cuba.

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