Vídeos relacionados:
O regime cubano libertou na segunda-feira o salvadorenho Raúl Ernesto Cruz León, após cumprir uma pena de 30 anos de prisão na ilha, por sua participação em uma série de atentados terroristas em 1997 em Havana.
Cruz León, que foi um dos autores materiais dos ataques, foi preso e julgado em Cuba em relação às explosões que deixaram vários feridos e a morte de um turista italiano no hotel Copacabana, informou o jornal governamental Granma.
Inicialmente condenado à pena de morte por delitos de terrorismo continuado, sua sentença foi modificada em 2010 por decisão da Sala de Delitos contra a Segurança do Estado do Tribunal Supremo Popular.
A pena de morte foi substituída por 30 anos de privação de liberdade, que ele cumpriu integralmente neste 30 de dezembro.
O regime cubano afirmou que os atentados "foram orquestrados por grupos terroristas financiados pela Fundação Nacional Cubano-Americana (FNCA) e apoiados pelo Governo dos Estados Unidos".
De acordo com o relato oficial, em 4 de setembro de 1997, Cruz León acionou uma bomba no hotel Copacabana em Havana, causando a morte do jovem italiano Fabio Di Celmo e deixando outros 11 feridos em diferentes hotéis da capital cubana.
Em 2016, o regime também libertou Otto Rodríguez Llerena, outra das pessoas envolvidas na colocação dos artefatos explosivos. Assim, permanecem presos Cruz León e Francisco Chávez Abarca.
Perguntas frequentes sobre a libertação de Raúl Ernesto Cruz León e o terrorismo em Cuba
Quem é Raúl Ernesto Cruz León e por que foi liberado?
Raúl Ernesto Cruz León é um salvadorenho que foi libertado pelo regime cubano após cumprir uma pena de 30 anos de prisão por sua participação em atentados terroristas em Havana em 1997. Esses ataques resultaram na morte de um turista italiano e deixaram várias pessoas feridas. Inicialmente, Cruz León foi condenado à morte, mas sua pena foi comutada para 30 anos de prisão em 2010.
Qual foi o papel da Fundação Nacional Cubano-Americana nos atentados de 1997 em Cuba?
O regime cubano sustenta que os atentados em que participou Cruz León foram orquestrados por grupos terroristas financiados pela Fundação Nacional Cubano-Americana, com o apoio do Governo dos Estados Unidos. Esta é a versão oficial do governo cubano para explicar os ataques perpetrados em Havana em 1997.
Qual foi a reação do regime cubano à libertação de Alexander Alazo nos Estados Unidos?
O regime cubano criticou veementemente a liberação de Alexander Alazo, que disparou contra a embaixada de Cuba em Washington em 2020. Acusaram os Estados Unidos de apoiar atos de terrorismo contra a ilha e expressaram sua desaprovação em relação à decisão judicial que permitiu sua liberação sob condições psiquiátricas, argumentando que foram ignorados os vínculos de Alazo com grupos agressivos contra Cuba.
Quais outros episódios recentes de violência internacional relacionados a Cuba foram registrados?
Além da liberação de Cruz León e do caso de Alexander Alazo, foram registrados outros incidentes violentos relacionados a cubanos no exterior. Por exemplo, o assassinato de um cubano na França vinculado ao crime organizado e a detenção de um cubano na Costa Rica por disparar para o alto. Esses incidentes refletem um padrão preocupante de violência associada a cidadãos cubanos fora do país.
Arquivado em: