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Um grupo de cinco jovens de origem cubana foi preso nesta quinta-feira, acusado de planejar um acidente de trânsito para fraudar companhias de seguro.
O incidente ocorreu na segunda-feira, na interseção da rua 38 com a 87 Place, no sudoeste de Miami, onde o grupo simulou um acidente para apresentar reclamações falsas às seguradoras, afirmando que outro motorista havia ignorado uma placa de pare.
No entanto, a investigação revelou que o acidente foi premeditado como parte de um esquema para se aproveitar do sistema de proteção contra lesões pessoais e obter benefícios econômicos de forma ilícita.
Os envolvidos foram identificados como Sahimy Molina (31 anos), Talia González (23), José Braulio Acosta, Harold Vásquez (25) e Alexander Fransys Angulo (23).
O fraude contra as seguradoras não é um fenômeno novo, mas seu aumento significativo no sul da Flórida atingiu níveis alarmantes.
Esse tipo de esquema abrange desde acidentes falsos até clínicas médicas que relatam lesões inexistentes para obter indenizações.
Há poucas semanas, outras três cubanas foram presas por estarem ligadas a uma clínica que oferecia esse serviço.
Especialistas apontam que esse tipo de crime não afeta apenas as companhias de seguros, mas também impacta os consumidores devido ao aumento dos prêmios de seguro.
Miami-Dade e Broward são pontos críticos nos Estados Unidos para esse tipo de crime.
Essas áreas, conhecidas por suas praias e clima invejável, também lideram as estatísticas de fraude a seguradoras, tornando-se um epicentro de atividades ilícitas que exploram as lacunas do sistema.
“Se as seguradoras perdem milhões de dólares devido a fraudes, a única maneira de se manterem no mercado é aumentando os prêmios", explicou em declarações à Telemundo 51, José Beaumont, um agente de seguros com experiência na área.
"É parte de viver no paraíso. Tudo parece bonito, mas sempre há alguém tentando ganhar dinheiro fácil," acrescentou.
Conscientes da gravidade do problema, o Departamento de Polícia de Miami-Dade intensificou sua luta contra esses crimes por meio da criação de uma unidade especializada.
“Nossos oficiais estão treinados para detectar acidentes suspeitos”, declarou ao referido meio Argemis Colomé, porta-voz do departamento.
“Quando algo não se encaixa, chamam os detetives, que realizam entrevistas minuciosas para desmascarar as histórias falsas”, precisou.
O esforço conjunto tem mostrado resultados significativos nas últimas semanas.
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