Dezenas de cubanos ficaram presos na Guiana após um perigoso incidente aéreo

Um voo da Fly All Ways com destino a Havana sofreu um incêndio nas turbinas, deixando mais de 40 cubanos retidos na Guiana sem uma data definida para retornar a Cuba.

Cubanos varados en Guyana © Cortesía denunciante
Cubanos encalhados na GuianaFoto © Cortesia do denunciante

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Mais de 40 cubanos estão retidos na Guiana após um voo com destino a Havana, operado pela companhia aérea Fly All Ways, ter sofrido um grave incidente técnico na madrugada desta quarta-feira.

Segundo informações da CiberCuba, uma das pessoas afetadas, que preferiu manter o anonimato, o avião decolou às 1h45 e, apenas 20 minutos depois, as turbinas começaram a pegar fogo e um dos motores parou, obrigando a tripulação a realizar um pouso de emergência.

"Escrevo para que, por favor, dêem voz a uma situação que hoje está afetando mais de 40 cubanos. Por sorte, não houve danos entre os passageiros, mas a companhia aérea ainda não definiu uma data de retorno para as pessoas afetadas", explicou a fonte.

Embora não tenham sido relatados feridos, a incerteza entre os passageiros é alta devido à falta de uma solução imediata por parte da Fly All Ways para garantir seu retorno a Cuba.

O incidente gerou preocupação entre os cubanos que estavam no voo, muitos dos quais dependiam dessa viagem para retornar ao país após visitar a Guiana, um destino frequente para aqueles que realizam trâmites migratórios ou comerciais.

Até o momento, não foram emitidas declarações oficiais por parte da companhia aérea sobre as causas do incêndio nem sobre um plano de contingência para os passageiros afetados.

A situação mantém dezenas de pessoas em espera e sem informações claras sobre quando poderão retomar sua viagem.

No entanto, não é a primeira vez que os cubanos enfrentam problemas com esta companhia aérea.

Em maio, após passarem cerca de 15 horas retidos no aeroporto de Georgetown, na Guiana, aguardando um voo da companhia Fly All Ways, um grupo de cubanos que deveriam retornar a Cuba foi transferido para o Suriname, onde esperaram várias horas para voltar ao seu país.

Em duas publicações no Facebook, Alfredo Ballesteros denunciou as dificuldades que os cubanos vêm enfrentando desde a noite de terça-feira, quando chegaram ao aeroporto internacional Cheddi Jagan, com a intenção de embarcar no voo com destino a Cuba.

Em 2022, a Fly All Ways começou a operar voos diretos entre Cuba e Guiana. Naquele momento, a tarifa fixa por trecho era de 937,50 dólares, elevando o custo de um bilhete de ida e volta para 1.875,00 dólares.

Perguntas frequentes sobre os cubanos retidos na Guiana após incidente aéreo

O que aconteceu com o voo da Fly All Ways que deixou cubanos presos na Guiana?

O voo da Fly All Ways com destino a Havana sofreu um grave incidente técnico quando, pouco tempo após a decolagem, as turbinas começaram a pegar fogo e um dos motores parou, obrigando a um pouso de emergência. Felizmente, não houve feridos entre os passageiros, mas a incerteza persiste devido à falta de resposta da companhia aérea.

Como a Fly All Ways reagiu ao incidente do voo?

Até o momento, a Fly All Ways não emitiu declarações oficiais sobre as causas do incêndio nem sobre um plano de contingência para os passageiros afetados, o que gerou preocupação e frustração entre os cubanos retidos na Guiana.

É comum que os cubanos enfrentem problemas com voos internacionais?

Sim, os cubanos frequentemente enfrentam problemas com voos internacionais devido a cancelamentos, atrasos e falta de informações, como tem ocorrido com outras companhias aéreas e situações similares no Peru e em outros países. Isso reflete uma problemática recorrente na mobilidade aérea que afeta os cidadãos cubanos.

Qual tem sido a reação dos passageiros cubanos afetados pelo incidente na Guiana?

Os passageiros cubanos afetados têm demonstrado uma grande incerteza e preocupação devido à falta de uma solução imediata por parte da Fly All Ways. Muitos deles dependiam desse voo para retornar a Cuba após realizarem trâmites migratórios ou comerciais na Guiana.

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Redação da CiberCuba

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