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Afecções em residências e edificações de instituições estatais, principalmente fissuras nas paredes, foram relatadas em Granma após o terremoto de 6,1 que abalou o sudeste do país na madrugada desta segunda-feira.
Felizmente, não foram reportadas mortes nem feridos, e o sistema de represas e outras infraestruturas essenciais continuam funcionando normalmente, informou o jornal oficialista La Demajagua.
No entanto, e devido ao receio das fortes réplicas que poderiam ocorrer, as principais autoridades políticas da província orientaram as famílias a estarem preparadas, confeccionando mochilas com itens essenciais, como documentos, medicamentos, água potável e produtos de higiene pessoal.
Nos 13 municípios de Granma, foram ativadas comissões de trabalho para orientar e proteger as pessoas mais vulneráveis, além de avaliar os danos e as necessidades da população.
Também foi ativado o sistema de saúde em hospitais e policlínicas, respeitando os protocolos estabelecidos.
O chamado também se estendeu aos grupos de trabalho nos Conselhos Populares e nas instituições de ensino, destacando o treinamento prévio que permitiu às crianças em Pilón saber como agir durante o terremoto.
Enquanto isso, a população em Granma tem continuado suas atividades diárias com tranquilidade, embora as autoridades mantenham a vigilância diante de qualquer eventualidade, ressaltou o La Demajagua.
O terremoto de 6.1 que atingiu na madrugada desta segunda-feira a região oriental de Cuba deixou medo, incerteza e destruição, de acordo com um comovente testemunho que reflete a angústia vivida pelos afetados e seus familiares que residem em outros países.
A devastação e o impacto emocional nas comunidades mais vulneráveis evidenciam a gravidade da situação e a necessidade de atenção urgente, como se pode perceber em uma publicação de Yau Salcedo no Facebook.
O sismo ocorrido por volta da 1:00 da manhã (horário local), cujo epicentro foi localizado no sudoeste de Santiago de Cuba, provocou deslizamentos de terra e quedas de grandes pedras em Babujal, no município de Guamá, Santiago de Cuba, evidenciando a magnitude do desastre natural.
O incidente ocorreu após Uvero, em um trecho considerado muito perigoso devido à proximidade da montanha com a estrada.
Um estudo científico, publicado pelo Centro Nacional de Investigações Sismológicas (CENAIS) em seu site nesta segunda-feira, aponta que os terremotos tendem a ocorrer com maior frequência durante a noite em certas regiões do Caribe.
Perguntas frequentes sobre o terremoto em Granma, Cuba
Qual foi a magnitude do terremoto que abalou Granma em 23 de dezembro de 2024?
O terremoto teve uma magnitude de 6,1 e seu epicentro foi localizado a 35 quilômetros ao sudoeste de Chivirico, na província de Santiago de Cuba.
Quais medidas de proteção foram implementadas em Granma após o terremoto?
As autoridades orientaram as famílias a preparar mochilas com itens essenciais e as comissões de trabalho foram ativadas para proteger as pessoas mais vulneráveis. Além disso, o sistema de saúde foi acionado em hospitais e policlínicas.
Quantas réplicas foram registradas após o terremoto em Granma?
Até às 5h50 do dia 23 de dezembro de 2024, foram registradas 241 réplicas do terremoto, das quais três foram perceptíveis.
Que tipo de danos causou o terremoto em Granma?
O terremoto causou fissuras em residências e edifícios públicos. Em Manzanillo, um balcão da escola José María Heredia desabou parcialmente, e também foram relatados danos estruturais leves na localidade de Providência.
Como o sismo afetou a vida cotidiana em Granma?
Embora a população de Granma tenha continuado suas atividades cotidianas com tranquilidade, as autoridades mantêm a vigilância diante de qualquer eventualidade e recomendam que todos estejam preparados para possíveis réplicas.
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