A pesquisa da CiberCuba sobre a Marcha do Povo Combatente revela um desinteresse generalizado pela participação

Uma esmagadora maioria prefere deixar o país a participar do evento de propaganda convocado pelo governante Miguel Díaz-Canel em um momento de grave crise energética e econômica.

Imagen de referencia © Facebook / UNE
Imagem de referênciaFoto © Facebook / UNE

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Uma recente pesquisa realizada nas redes sociais pela CiberCuba evidenciou o notável desinteresse da população cubana em relação à Marcha do Povo Combatente, convocada pelo governo para demonstrar apoio ao regime.

De acordo com os resultados obtidos, a maioria dos participantes prefere deixar o país a comparecer à mobilização oficialista.

Captura de tela do Messenger

Realizado através do Messenger e Telegram, a pesquisa obteve um total de 468 votos, dos quais impressionantes 72% afirmaram que prefeririam "sair do país", deixando clara a frustração acumulada na população.

Apenas 4% expressou intenção de participar da marcha, enquanto 24% respondeu com "nenhuma das duas", evidenciando também a apatia em relação às alternativas apresentadas, assim como a situação existencial de amplas camadas da população que consideram impensável, por ser inviável, a possibilidade de "escapar" da Ilha.

Capture de tela do Telegram

A convocação para a Marcha do Povo Combatente gerou controvérsia em Cuba e na comunidade internacional.

Anunciada pelas autoridades como uma resposta aos "problemas urgentes" do país, os cubanos manifestaram um amplo descontentamento em relação ao evento, considerado na sua maioria como um ato propagandístico que consome recursos e não resolve nada em um momento crítico para a nação.

Nos dias recentes, CiberCuba registrou o sentimento da população em relação à marcha, constatando em suas redes sociais a indignação popular e o descontentamento que a convocação gerou. Muitos questionaram como o governo investe recursos limitados nessas mobilizações forçadas, mesmo em meio a uma grave crise econômica e energética.

Comentários como “Não me representam” e “Prefiro buscar um futuro fora de Cuba” refletem o crescente descontentamento dos cubanos, que veem as manifestações como uma tentativa de propaganda desconectada de suas necessidades reais.

A pesquisa realizada pela CiberCuba não apenas evidencia a rejeição maciça à marcha, mas também uma dura realidade: para muitos, a única saída viável é deixar o país para trás. O desinteresse em participar de atos oficiais revela uma lacuna cada vez maior entre o povo cubano e sua liderança.

Perguntas Frequentes sobre a Marcha do Povo Combatente e o Descontentamento em Cuba

Por que a maioria dos cubanos não quer participar na Marcha do Povo Combatente?

A pesquisa realizada pela CiberCuba revelou que 72% dos participantes prefeririam deixar o país a participar da marcha, o que evidencia um grande descontentamento em relação ao regime cubano. Muitos consideram a marcha um ato propagandístico que não aborda as reais necessidades da população, como a crise econômica e energética que Cuba enfrenta.

Quais são as razões que os cubanos têm para rejeitar as marchas organizadas pelo governo?

O rejeição se deve principalmente ao fato de que essas marchas são vistas como eventos propagandísticos que consomem recursos sem oferecer soluções para os problemas urgentes do país. Além disso, há um sentimento generalizado de frustração pela falta de liberdades e pela repressão política, o que afasta a população de participar em atos de apoio ao regime.

Como a comunidade internacional reagiu à Marcha do Povo Combatente?

A comunidade internacional tem observado com ceticismo e crítica a convocação da Marcha do Povo Combatente, considerando que não resolve os problemas estruturais de Cuba. A marcha é vista como uma estratégia do governo para desviar a atenção da crise interna e projetar uma imagem de unidade que não corresponde à realidade do país.

Qual é o impacto da atual crise econômica e energética em Cuba?

A crise econômica e energética tem levado a apagões prolongados, à escassez de alimentos e medicamentos, e a um colapso dos serviços básicos, intensificando o mal-estar social. A população enfrenta condições de vida cada vez mais difíceis, o que gera desesperança e um desejo crescente de emigrar em busca de melhores oportunidades.

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