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A União Elétrica (UNE) de Cuba anunciou para esta terça-feira cortes de energia devido a um déficit de capacidade de geração superior a 1.500 MW.
Na segunda-feira, a previsão dos especialistas ficou bastante aquém do esperado. Previu-se uma carga de 1385 MW para o horário de pico, mas na verdade o número atingiu 1516 MW às 18:10.
O serviço foi afetado às 5h22 da manhã e não foi restabelecido até a 1h28 da manhã desta terça-feira. Não haviam se passado ainda quatro horas quando começou a ser afetado novamente, às 5h05.
De acordo com o relatório da UNE, às 7h00, a disponibilidade do Sistema Eletroenergético Nacional (SEN) era de 1640 MW e a demanda era de 2100 MW, com 530 MW afetados. Para o horário do meio-dia, a afetacão deve chegar a 850 MW.
Ainda estão afetados 3 MW em Artemisa devido a falhas nas redes elétricas causadas pelo furacão Rafael.
Neste momento, quatro unidades das termelétricas Mariel, Santa Cruz, Felton e Renté estão fora de operação. Outras cinco das CTE Santa Cruz, Cienfuegos, Nuevitas e Renté estão em manutenção.
Além disso, 53 centrais de geração distribuída e a patana de Santiago de Cuba estão fora de operação devido à falta de combustível, totalizando 461 MW afetados por essa razão.
As limitações na geração térmica são de 257 MW.
Perguntas frequentes sobre os apagões e o déficit energético em Cuba
Qual é a situação atual do déficit energético em Cuba?
Cuba enfrenta um grave déficit energético superior a 1.500 MW, o que levou a União Elétrica (UNE) a anunciar apagões contínuos para equilibrar a oferta e a demanda. As interrupções têm sido constantes e se espalharam por todo o país.
Quais são as principais causas dos apagões em Cuba?
As principais causas das quedas de energia em Cuba são as falhas nas termoelétricas, a falta de combustível e os danos causados por fenômenos climáticos, como o furacão Rafael. Essas circunstâncias têm deixado várias unidades de geração elétrica fora de operação, exacerbando a crise no fornecimento de energia.
Qual é o impacto do déficit energético na vida cotidiana dos cubanos?
O déficit energético afeta gravemente a vida cotidiana dos cubanos, provocando interrupções no fornecimento de eletricidade que impactam a qualidade de vida, gerando desperdício de alimentos e dificuldades nas atividades diárias. A situação tem gerado descontentamento e protestos em várias regiões do país.
Quais medidas o governo cubano tomou para enfrentar a crise energética?
O governo cubano implementou apagões programados e rotativos para distribuir os impactos de maneira equitativa. No entanto, essas medidas têm sido insuficientes para resolver a crise, e a população clama por soluções mais eficazes e sustentáveis.
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