Mais de meio milhão de pesos foram roubados da unidade da Empresa de Correos de Cuba no município de Carlos Manuel de Céspedes, na província de Camagüey, segundo reportou a imprensa oficial cubana, que não forneceu outros detalhes sobre as circunstâncias em que ocorreu o roubo.
O major Agustín Pulgares Balart, chefe do Ministério do Interior (MININT) na localidade, afirmou em declarações recolhidas pela Agência Cubana de Notícias que, uma vez reportado o ocorrido, foram coletadas impressões digitais e outras evidências que permitiram - com a colaboração da população - identificar os supostos autores.
A operação de captura permitiu devolver uma parte do dinheiro para garantir o pagamento da segurança social.
A fonte oficialista -que não especificou a quantidade de envolvidos no roubo, nem os identificou- afirma que o dinheiro foi recuperado em um período inferior a 48 horas.
Pulgares Balart limitou-se a informar que os cidadãos detidos estão à disposição da Procuradoria Geral, que está avaliando as provas para o seu processamento pelo sistema de tribunais provincial.
Até o fechamento desta nota, outros detalhes sobre o fato ainda não foram divulgados.
No entanto, a fonte oficialista se orgulhou ao enumerar outros delitos resolvidos recentemente em Carlos Manuel de Céspedes.
Nesse município camagüeyano também foi restituído um computador pertencente à Empresa Municipal de Acopio, que havia sido furtado da entidade como parte de um crime de roubo com violência.
Além disso, a partir de uma operação em um dos pontos de bloqueio do município, foi recuperado um cavalo de um camponês residente na fazenda La Panchita, na comunidade Cinco Palmas.
Por último, o MININT de Camagüey afirma que apreendeu 190 litros de petróleo em Carlos Manuel de Céspedes, 20 litros de petróleo no município de Florida, além de mais de 1.200 litros de gasolina, seis sacos de fertilizantes, 260 litros de mel, duas botijas de gás liquefeito e vários metros de corda, entre outros bens.
Embora o Ministério do Interior demonstre uma rápida e eficiente resposta na recuperação de bens subtraídos de propriedades estatais, quando os delitos envolvem particulares, a reação das autoridades tende a ser mais lenta e menos eficaz, conforme revelam numerosos testemunhos nos últimos meses.
Nos últimos dois anos, a profunda crise econômica em Cuba, marcada por uma inflação galopante, escassez de produtos básicos e um colapso nos serviços públicos, provocou um alarmante aumento de todo tipo de delitos na ilha.
Esse deterioramento no tecido social reflete as graves consequências de um sistema incapaz de atender às necessidades básicas de sua população, exacerbando a vulnerabilidade dos cidadãos e aumentando a insegurança em todo o país.
Perguntas frequentes sobre o roubo na Empresa Correios de Cuba em Camagüey
Como ocorreu o roubo de meio milhão de pesos nos Correios de Cuba?
O roubo ocorreu na unidade da Empresa de Correos de Cuba no município de Carlos Manuel de Céspedes, em Camagüey. Embora as autoridades não tenham fornecido detalhes específicos sobre as circunstâncias do roubo, foi informado que a colaboração da população foi crucial para identificar os supostos autores e recuperar parte do dinheiro roubado.
Quais medidas foram tomadas após o roubo em Camagüey?
Uma vez reportado o roubo, as autoridades coletaram impressões digitais e evidências que, com a colaboração da população, possibilitaram a identificação dos supostos autores. A operação de captura resultou na recuperação de parte do dinheiro roubado.
Qual tem sido a resposta das autoridades diante do aumento de crimes em Cuba?
A resposta das autoridades cubanas tem sido mista. Enquanto em alguns casos os crimes cometidos contra propriedades estatais foram resolvidos rapidamente, a resposta tem sido mais lenta e menos eficaz em casos que afetam indivíduos. Essa situação reflete um sistema incapaz de atender adequadamente às necessidades de segurança da população.
Qual é o impacto da crise econômica no aumento da criminalidade em Cuba?
A crise econômica em Cuba tem exacerbado a criminalidade, refletindo-se em um aumento de roubos e outros delitos. A inflação, a escassez de produtos básicos e o colapso dos serviços públicos contribuíram para esse deterioramento do tecido social, aumentando assim a insegurança em todo o país.
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