Durante sua recente visita a Cienfuegos, o mandatário Miguel Díaz-Canel expressou um otimismo desconcertante ao afirmar que "Cuba sairá adiante" graças ao "talento e à participação" do seu povo, apesar da crise econômica e social que atinge a ilha.
Em seu discurso, destacou a "convicção" de que, apesar dos cortes de energia, da escassez de alimentos e medicamentos, e das dificuldades cotidianas, o povo cubano superará esses obstáculos.
No entanto, a realidade parece contradizer essa visão otimista. Em um país onde os apagões diários afetam a vida de milhões, onde a inflação é insuportável e a economia continua em queda livre, as promessas de Díaz-Canel soam vazias e distantes das necessidades urgentes da população.
Enquanto o mandatário assegura que "com o talento do povo" será possível avançar, os cubanos continuam enfrentando um cenário de escassez generalizada e uma qualidade de vida deteriorada, especialmente em setores tão sensíveis como a saúde e a educação.
A situação é ainda mais preocupante quando se analisa a gestão de Díaz-Canel nos últimos anos. Durante seu mandato, os problemas estruturais da economia cubana se agravaram, e a falta de soluções concretas mergulhou o país em um estado de desespero.
A moeda nacional continua se desvalorizando, os preços sobem de forma descontrolada e a oferta de produtos básicos é cada vez mais limitada. Os cidadãos se veem obrigados a buscar alternativas no mercado negro, a depender das remessas familiares do exterior ou a enfrentar filas intermináveis para conseguir o essencial.
Enquanto isso, Díaz-Canel continua a insistir em um discurso de unidade e sacrifício popular, e enfatiza que não vive "alheio ao povo". Ele assegura que seus amigos e familiares também compartilham as dificuldades que a população enfrenta.
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