Um vídeo divulgado em exclusiva nesta quinta-feira pela rede NBC6 mostra o momento exato em que, no dia 3 de outubro, Damian Valdez-Galloso disparou na cabeça do reguetonero cubano El Taiger (José Manuel Carbajal).
As imagens -obtidas de uma câmera de vigilância- mostram que às 4h26 da manhã, El Taiger chegou em frente ao portão da casa de Valdez-Galloso.
Posteriormente, um tiro disparado do interior fez com que o reguetonero caísse ao chão imediatamente.
Em outra sequência do vídeo - correspondente, nesse caso, às 4h37 da manhã - vê-se Damian arrastando pelos tornozelos o corpo inerte do cantor.
Em seguida, ele tenta eliminar o vestígio de sangue na entrada da casa.
Nas imagens compartilhadas pela imprensa, não parece que Damian tenha recebido ajuda, embora em declarações recentes ao jornalista Daniel Benítez, o chefe da Polícia, Manuel Morales, tenha indicado que havia uma mulher no local, mas que não estava envolvida.
Damian se declara "não culpado"
Nesta quinta-feira, durante sua segunda aparição no tribunal criminal de Miami-Dade, Damián Valdez-Galloso se declarou “não culpado” pelo homicídio do reguetonero, o que gerou ampla indignação entre os familiares e fãs do cantor.
No entanto, Teresa Padrón, gerente e amiga próxima do artista falecido, ao sair do tribunal, expressou que estava "feliz" porque a atitude de Damian reforça o esforço e o desejo de que a justiça seja feita.
“Embora não acreditem, estou feliz com isso porque agora as pessoas que apoiam a causa da justiça vão exercer bastante pressão. Está sendo declarado que ele não é culpado e agora vamos ao julgamento”, afirmou em declarações à imprensa.
A sessão ocorreu depois que a data original da audiência foi antecipada, conforme explicou Teresa dias atrás.
A gerente também indicou que, durante o processo judicial, entregarão à promotoria um pedido assinado por mais de 49.000 pessoas exigindo que as acusações contra Valdez-Galloso sejam elevadas de homicídio em segundo grau para assassinato em primeiro grau.
Embora Teresa Padrón tenha insistido na existência de uma segunda pessoa envolvida no crime, que teria colaborado com o acusado, a polícia negou isso em todo momento.
A polícia de Miami afirma ter provas suficientes para um veredicto de culpabilidade.
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