Karol G reagiu às críticas após o lançamento da música “+57”, em colaboração com outros grandes nomes do reguetón colombiano, como Maluma, J Balvin, Feid e Blessd. A canção, que celebra a união de artistas da Colômbia, tem gerado polêmica principalmente por uma frase de sua letra: “Uma mamacita desde os fourteen / Entra na disco e se sente o ki / Mami, esses shots eu me dou por você”.
Nas redes sociais, vários usuários expressaram sua preocupação em relação a essa expressão, que consideram inadequada e potencialmente prejudicial.
Em resposta, Karol G publicou um comunicado em suas redes sociais, expressando sua frustração com a desinformação que foi divulgada. A artista assegurou que a frase em questão foi mal interpretada e que nunca teve a intenção de transmitir esse tipo de mensagem. "Nenhuma das coisas ditas na canção tem a direção que lhe foi dada, nem foi dita a partir dessa perspectiva", explicou, acrescentando que seu objetivo com “+57” era "celebrar a união entre os artistas e fazer meu povo dançar".
"Assumo a responsabilidade e reconheço que ainda tenho muito a aprender", afirmou Karol G, expressando seu pesar pelo mal-entendido.
Na Rolling Stone, inclusive, foi publicado um artigo sobre o tema intitulado "O desastre de ‘+57’", onde destacam que é "gravíssimo" que, a essa altura, ainda se fale assim nas canções de reguetón.
Além das críticas à letra, a canção também tem sido questionada pela ausência de mulheres no projeto, onde Karol G é a única artista feminina. Cantoras como Farina apontaram que isso reflete a falta de representação feminina no gênero urbano na Colômbia, o que gerou um novo debate nas redes sociais sobre a igualdade de gênero na música. Karol G, no entanto, agradeceu a seus seguidores e aos artistas que participaram da canção, destacando a "energia bonita" com a qual trabalharam juntos no projeto, e sublinhou estar "sempre agradecida a quem me segue e me apoia, quem conhece meu projeto".
Apesar das desculpas de Karol G, a polêmica continua gerando opiniões divididas, especialmente porque outros artistas envolvidos em “+57” têm minimizado as críticas.
Blessd e Ryan Castro, por exemplo, instaram aqueles que não gostam da música a simplesmente não ouvi-la. Esse contraste nas respostas tem mantido vivo o debate nas redes sociais sobre os limites nas letras do reguetón e a responsabilidade dos artistas em relação à mensagem que transmitem ao público.
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