Uma família cubana relatou ter vivido momentos de terror quando a polícia armada entrou em sua casa, após as autoridades receberem uma chamada telefônica falsa que alertava sobre um atirador ativo em uma residência no sudoeste de Miami-Dade.
De acordo com Iris e Irania Hernández, mãe e filha residentes na casa, a polícia atendeu a uma ligação na noite de segunda-feira em que se afirmava que uma mãe havia sido baleada dentro da residência, e que o agressor ainda estava no local.
“Todos chegaram apontando armas e nos ordenaram a sair com as mãos para cima”, contou Irania Hernández em declarações à Telemundo 51.
Irânia suspeita que a chamada foi um caso de swatting, uma prática em que alguém contata a polícia para que uma equipe SWAT compareça a um local, apenas para que as autoridades descubram ao chegar que se tratava de um falso alarme.
"Minha mãe estava muito alterada. Estávamos gritando e chorando, sem saber o que fazer... com as mãos levantadas", acrescentou Irania, que explicou que, no momento da chegada da polícia, sua mãe e seu filho de seis anos ficaram em estado de choque.
Segundo Irania, este é o segundo incidente semelhante que lhes acontece, e ela afirmou que seu filho até teve uma crise de pânico devido à experiência.
A polícia de Miami-Dade confirmou que está ciente do caso e lembrou ao público que essas chamadas falsas representam um “grave dano para as forças de segurança”, pois consomem recursos e podem ter desfechos trágicos.
Na Flórida, as consequências de fazer uma chamada de emergência falsa podem incluir acusações de crime grave de segundo grau se alguém ficar ferido, e de primeiro grau se resultar em morte.
“Não quero que isso aconteça novamente. Precisamos abordar esta questão e descobrir quem é o responsável por esses incidentes. Essa pessoa deve enfrentar as consequências, incluindo a prisão”, concluiu Irania.
O Departamento de Polícia de Miami-Dade designou um detective para o caso. Até o fechamento desta nota, não há outros detalhes disponíveis sobre o caso singular.
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