Um motorista ficou ferido após ser colidido em uma rua central de Santiago de Cuba por um caminhão das Forças Armadas Revolucionárias (FAR).
O acidente ocorreu neste domingo na rua Escario e Pedrera, conforme informou nas redes sociais o jornalista Yosmany Mayeta, com base no relato de testemunhas.
"O chofer, que foi o mais prejudicado, ficou deitado no chão por cerca de 10 minutos, parecia morto, mas depois começou a se mover e as pessoas que estavam lá o levantaram para colocá-lo em um transporte que o levasse ao hospital", detalhou uma fonte.
Testemunhas indicaram que o motorista do caminhão envolvido - no qual se vê de um lado as siglas UCM (Unidades de Construções Militares) - tentou fugir, mas os presentes na cena do acidente impediram que ele escapasse.
O carro pertenceria à unidade militar de Antilla, mas estava trabalhando na fábrica de Cimento Moncada, conforme precisou Mayeta Labrada.
Algumas fotos mostraram os danos que a moto sofreu, bem como o derramamento no chão de gasolina e de sangue da pessoa ferida.
“Desejo uma rápida recuperação, todos os seus irmãos da piquera estão orando por você”, escreveu uma fonte próxima à vítima na seção de comentários da publicação.
Várias fontes confirmaram que o ferido, que aparentemente foi levado ao Hospital Provincial Saturnino Lora, já está em casa.
“Graças a Deus, ele está vivo, com ferimentos, mas vivo”, destacou uma fonte próxima ao ferido.
"Está claro que o do caminhão desrespeitou a sinalização e o motorista vinha na sua preferencial", apontou um internauta em referência à suposta responsabilidade do condutor do veículo pesado no acidente.
Vários internautas criticaram o motorista do caminhão e conjecturaram que, por se tratar de um caminhão das FAR, não haverá consequências.
“Claro, agora o tiram do caminhão e lhe dão um Lada para que dirija para os chefes, por isso ele queria fugir. Aí está bem clara a sinalização de PARE”, apontou um comentarista.
"Agora, como se trata das FAR, não acontece nada. O motorista é retirado e colocado em outro carro, enquanto o pobre motorista vai ter que arcar com todos os custos para consertar sua moto, porque o estado paga cerca de 200 pesos MN por mês até atingir o valor que eles mesmos estabelecerem", acrescentou outro.
“Isso é a moda agora: eles atropelam as pessoas, saem correndo e tudo fica assim. E se o carro for das FAR, ufff, não acontece nada. Vão dizer que o motorista estava bêbado e se o médico disser o contrário, até podem cancelar a missão”, sentenciou um terceiro.
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