As autoridades americanas deportaram na quinta-feira mais 34 migrantes cubanos em situação irregular por via aérea.
O grupo de retornados (31 homens e três mulheres) chegou ao país pelo Aeroporto Internacional José Martí, em Havana.
Segundo informou o Ministério do Interior (MININT), um dos cubanos foi detido ao chegar e atualmente se encontra sob investigação "por ser suposto autor de um ato criminoso antes de sair do país".
Com este novo voo, já são 1.200 cubanos deportados até agora em 2024, retornados através de 82 operações de repatriação de diferentes países da região, que incluem, além dos Estados Unidos, as Ilhas Caimão, as Bahamas e a República Dominicana.
Este número fornecido pelo MININT refere-se ao ano civil (de janeiro a dezembro), e não ao ano fiscal com o qual os dados são registrados nos Estados Unidos, que começa em 1º de outubro.
Este foi o primeiro voo realizado pelo Serviço de Controle de Imigração e Alfândega (ICE) no recém-inaugurado ano fiscal de 2025.
As devoluções mais recentes são de migrantes com ordem de deportação, como aqueles que entraram ilegalmente pela fronteira, assim como balseros que conseguem chegar à terra.
Com esta operação, a administração Biden soma 912 cubanos devolvidos em 19 voos desde que as deportações aéreas para Cuba foram retomadas em abril de 2023, de acordo com dados do ICE coletados pelo Café Fuerte.
Em setembro, um avião vindo dos Estados Unidos levou a Havana 62 migrantes cubanos (sete mulheres e 55 homens). Oito deles haviam saído ilegalmente pelo mar. O restante partiu de forma legal por via aérea e, em seguida, iniciou uma travessia irregular para chegar à fronteira.
No mês anterior, o governo cubano recebeu um total de 48 cubanos deportados (43 homens e cinco mulheres) em um voo dos Estados Unidos.
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